Em 2016, o Brasil registrou o maior número de doadores efetivos da história, com 2.983 doadores. No mesmo ano, outro recorde foi o de 357 transplantes de coração, com crescimento de 13% em relação a 2015. Entretanto, na fila de espera, havia mais de 40 mil pessoas em dezembro do ano passado.
O professor Orlando de Castro e Silva Júnior, do Departamento de Cirurgia e Anatomia e coordenador do Grupo de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fala que esse aumento ainda é lento comparado a países como Estados Unidos e outros da Europa, como a Espanha. “Fazemos menos transplantes do que deveria e poderia ser feito.”
Por: Giovanna Greppi