A influência de Trump em ambas as crises é muito grande. Há uma guerra de declarações dos dois lados. Levada às últimas consequências, essa seria a primeira ameaça de uma guerra nuclear desde 1962.
Essa ameaça de guerra não interessa a nenhum dos atores globais. O que existe, na opinião do colunista, é um choque de personalidades dos líderes e uma carência de suporte técnico nos EUA. Trump reage imediatamente a qualquer coisa sem ouvir os especialistas, aos quais, posteriormente, cabe a tarefa de tentar corrigir ou explicar o que foi dito.
Da mesma forma, a crise da Venezuela se acelerou e se tornou mais grave, mais uma vez por conta de declarações de Trump. O resultado foi uma reação que fortaleceu a retórica antiamericana na América Latina.
O embaixador acredita que não haverá viabilidade política para intervenção militar tanto no caso da Coreia quanto no da Venezuela.