Na coluna desta semana, o professor Luciano Nakabashi trata da questão do capital social.
Capital social é um termo relativamente novo. Criado no começo do século 20, ele se popularizou um pouco mais na ciências sociais, a partir de 1980, com o artigo de Robert Putnam, cientista político norte-americano, que tem um artigo muito conhecido que é Jogando boliche sozinho, onde ele mostra essa questão do capital social e como ele foi se alterando nos Estados Unidos.
Capital social são as conexões que as pessoas têm. De uma forma geral, as pessoas vão a clubes, vão na casa de outras pessoas, participam de associações, de trabalhos voluntários e vão interagindo com pessoas e fazendo conexões, redes de contato. Então, o capital social é uma medida dessas conexões que as pessoas têm numa sociedade. Quanto mais conexões maior é o capital social de um país. O capital social é importante porque facilita a alocação de recursos em uma economia.
Quanto maior o número de pessoas que conhecemos, maior a chance de colocação ou recolocação no mercado de trabalho. Você pode conhecer alguém que esteja buscando uma pessoa para trabalhar em uma empresa, que você conhece o dono, que busca alguém com as características ou qualificações semelhantes a uma pessoa que faz parte do seu círculo de conhecidos e que está procurando emprego. Isso ajuda na alocação de recursos, de uma forma mais eficiente para encaixar pessoas que procuram trabalho e as vagas existentes, de acordo com a qualificação e as necessidades da vaga.
Mas esse é um exemplo do mercado de trabalho, existem outros exemplos. Acompanhe na coluna acima.
Reflexão Econômica
A coluna Reflexão Econômica, com o professor Luciano Nakabashi, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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