As empresas que têm procurado mostrar suas responsabilidades nas questões ambientais, sociais e de boa governança utilizam cada vez mais a sigla ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). “Como ela tem sua origem nos EUA, quer dizer exatamente governança ambiental social e corporativa”, explica o professor José Eli da Veiga. No entanto, segundo ele, as discussões e os debates sobre a sustentabilidade e movimento sustentável, na área empresarial, não estão totalmente incorporados ao ESG. Para Eli da Veiga, “vai ser importante o ESG para as empresas, mesmo sem querer saber a relação disso com uma discussão sobre a sustentabilidade”.
No meio científico, segundo o colunista, houve um contraste. “Em Harvard, por exemplo, criaram um site para a ciência da sustentabilidade”, conta. O website, que pode ser acessado no endereço https://www.sustainabilityscience.org/, foi uma iniciativa do ecólogo William C. Clark, professor da John F. Kennedy School of Government, de Harvard, e editor de seção do periódico PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), dedicado à Ciência da Sustentabilidade. O professor considera positivo que exista uma ciência da sustentabilidade que tenta se firmar ou se legitimar. Em sua coluna no jornal Valor Econômico, do dia 26 de fevereiro, Eli da Veiga analisa a evolução da questão no meio científico e o contraste em relação ao meio empresarial. Ele também antecipa a criação, em abril, de um novo núcleo de sustentabilidade no Cebrap – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.
Sustentáculos
A coluna Sustentáculos, com o professor José Eli da Veiga, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção na Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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