Jornal da USP no Ar – Medicina #06: Novo laboratório garante saúde e inclusão social ao paciente com HIV

Neste episódio, você vai conhecer o Laboratório de Atividade Física Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes (Seap) HIV/Aids. Além de oferecer atendimento de nutricionistas e educadores físicos, o serviço abre nova linha de pesquisa, e já está funcionando na Casa da Aids da Divisão, de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da FM da Universidade de São Paulo

 17/05/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 31/05/2019 as 10:23
Jornal da USP no ar: Medicina
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Jornal da USP no Ar - Medicina #06: Novo laboratório garante saúde e inclusão social ao paciente com HIV
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O Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes (Seap) HIV/Aids – Casa da Aids inaugura Laboratório de Atividade Física e incorpora, de modo inovador, a prática esportiva na proposta de cuidado integral ao paciente com HIV para minimizar os efeitos das doenças associadas à Aids crônica e ao uso de medicamentos antirretrovirais, com a melhora da qualidade de vida e adesão ao tratamento. O espaço, o primeiro da rede pública de saúde do Estado de São Paulo voltado a pessoas vivendo com HIV já está em funcionamento. O laboratório também funciona como um centro de pesquisas, produzindo resultados que poderão contribuir à padronização do tratamento na rede pública de saúde.

“Com a evolução dos antirretrovirais, hoje o paciente soropositivo, com o tratamento adequado, tem uma carga viral indetectável. Então, sua expectativa de vida é alta. Os principais riscos à saúde dessa pessoa deixam de ser as doenças oportunistas, para serem os mesmos da população em geral”, explica o médico Aluísio Cotrim Segurado, diretor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) ao Jornal da USP no Ar.

Você também vai ficar sabendo o que é a distonia, um distúrbio neurológico que causa contrações musculares involuntárias graves, em qualquer região do copo, como se fosse um espasmo, mantido por certo tempo. De difícil diagnóstico e altamente incapacitante, a doença é a segunda patologia mais atendida pelo Ambulatório de Distúrbios do Movimento da Clínica de Neurologia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM), e perde apenas para a doença de Parkinson, que lidera o atendimento.

“Trata-se de uma doença relativamente rara. São 20, 30 casos para cada 100 mil pessoas e é um diagnóstico difícil. Quando o sintoma aparece na pálpebra, parece um problema oftalmológico, uma irritação no olho. No pescoço, algum problema ortopédico. Então, o paciente passa de área em área até chegar ao neurologista, que sabe identificar o quadro”, explica o professor Egberto Reis Barbosa, do Departamento de Neurologia do HC ao Jornal da USP no Ar. Por isso, há uma latência entre o aparecimento do sinal da distonia e sua identificação. Seu principal sinal são os movimentos involuntários de torção pelo corpo. A toxina botulínica, muito usada na estética, é a principal forma de tratamento da doença.

Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30 da manhã, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br  ou utilizar seu agregador de podcasts preferido, no Spotify, iTunes e CastBox.

Apresentação e produção: Roxane Ré

Edição de Som: Cido Tavares


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