Bibliotecas, guardiãs do conhecimento, depósitos de riquezas imateriais

O programa “Diálogos na USP” abre espaço para falar das bibliotecas, que desde sempre serviram para abrigar a razão, a ciência, a cultura, a informação, o entretenimento; enfim, para manter a ignorância longe dos domínios da existência humana

 11/11/2016 - Publicado há 7 anos
Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

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Acompanhe a entrevista do jornalista Marcello Rollemberg com a museóloga e historiadora Heloisa Barbuy, a diretora do Sibi, Maria Crestana, e com o coordenador do Portal de Revistas da USP, André Serradas:

Parte 1:

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Parte 2

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Heloisa Barbuy - Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
Heloisa Barbuy – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A biblioteca é um espaço reservado para guardar livros, documentos tridimensionais, além de publicações para o público estudar, ler e consultar. Mas elas também servem para conservar e organizar por meio de catálogos. Já faz muito tempo, porém, que as bibliotecas não são somente guardiãs de livros, mas também de filmes, discos, CDs, fitas (VHS), DVDs, BDs, banco de dados (arquivos em PDF ou DOC), audiolivros, fotografias, telas e microfilmes.

Revistas e jornais são classificados como material periódico, em uma seção denominada “hemeroteca” – espaço próprio para esse tipo de material informativo.

Mais do que um espaço físico, com mais ou menos livros, a biblioteca foi, desde sempre, uma forma de intervir, de questionar e comunicar, e assume-se como um lugar de desassossego cultural, um ponto de encontro, uma casa. A casa do saber e da cultura.

O teólogo francês Jacques Bossuet disse que “no Egito, as bibliotecas eram chamadas ‘tesouro dos remédios da alma'”. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.

Maria Crestana - Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
Maria Crestana – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

É relevante considerar que as bibliotecas públicas contribuem para a formação de hábitos de leitura na comunidade e servem como estímulo ao desenvolvimento da indústria editorial. Por isso, o incentivo à leitura e à formação de cidadãos aptos a contribuir com o desenvolvimento da sociedade. As bibliotecas sempre exerceram importante papel na formação de pessoas e de profissionais. Sabe-se que a vivência em bibliotecas proporciona o enriquecimento do saber, da cultura e do aprendizado.

Todavia, é nas bibliotecas universitárias que o aprendizado acontece, em estrita ligação com a pesquisa,  por meio da descoberta e da investigação. O filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre disse: “Eu tinha encontrado minha religião, nada me parecia mais importante que um livro. Na biblioteca, eu via um templo”.

André Serradas - Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
André Serradas – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Para falar sobre esse universo dos livros, bibliotecas e armazenamento de tantas informações, o programa Diálogos na USP – Os temas da atualidade convidou a diretora do Sibi (Sistema de Bibliotecas da USP), Maria Crestana, a museóloga e historiadora Heloisa Barbuy, pesquisadora associada da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, e o coordenador do Portal de Revistas da USP e chefe da Divisão de Gestão de Sistemas de Comunicação e Disseminação de Produtos/Serviços do Sibi, André Serradas.

De acordo com Serradas, “a Universidade de São Paulo tem o maior portal de revistas e periódicos da América Latina, com nove milhões de downloads autenticados”.  Já Maria Crestana revela que a USP “tem um grande acervo de livros especiais e outro de livros raros”. Para Heloisa Barbuy, “os livros agregam muito ao nosso pensamento e ao que somos, e revelam nossa personalidade”.

O programa Diálogos na USP tem apresentação de Marcello Rollemberg, produção de Sandra Capomaccio e trabalhos técnicos de Marcio Ortiz.

 


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