Pesquisadora da USP da área de botânica é eleita para a Academia Americana de Artes e Ciências

Lúcia Garcez Lohmann, do Instituto de Biociências da USP, faz parte de um grupo de pesquisadores de 17 países selecionados como membros honorários internacionais

 12/05/2021 - Publicado há 3 anos
Academia Americana é uma associação que reúne, desde 1780, lideranças e personalidades das ciências, das artes e dos negócios – Foto: Divulgação/Amacad.org

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A professora e pesquisadora Lúcia Garcez Lohmann, do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências (IB) da USP, foi uma das selecionadas para compor a Academia Americana de Artes e Ciências, nos Estados Unidos. Ela é a primeira brasileira a integrar a lista de membros honorários internacionais da Academia de Ciências Americana na área de Evolução & Ecologia.

Lúcia tem experiência na área de botânica, com ênfase em sistemática vegetal, atuando principalmente em filogenia, evolução, biogeografia, ecologia evolutiva e conservação, desenvolvendo trabalhos especialmente com a família Bignoniaceae. Atualmente, ela coordena o Projeto Temático Estruturação e evolução da biota amazônica e seu ambiente: uma abordagem integrativa, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Lúcia Garcez Lohmann – Foto: Divulgação/Botanica.org

Além de pesquisadora associada do Missouri Botanical Garden e do New York Botanical Garden, ambos dos Estados Unidos, Lúcia é diretora executiva da Association for Tropical Biology & Conservation e secretária da International Association of Botanical and Mycological Societies.

A Academia Americana é uma associação que reúne lideranças e personalidades das ciências, das artes e dos negócios. Existe desde 1780, quando foi fundada por um grupo de políticos e intelectuais que incluiu John Adams, o segundo presidente dos Estados Unidos. A entidade tem sede na cidade de Cambridge, em Massachusetts, que também é lar da Universidade Harvard e do MIT. Segundo informações do site da entidade, seus membros têm a oportunidade de colaborar em projetos dedicados a promover o “bem comum”.

Em 2021, foram eleitos 252 novos membros, sendo que 55% são mulheres. Lúcia faz parte de um grupo de pesquisadores de 17 países que vêm de fora dos EUA e, por isso, são chamados de membros honorários internacionais.

O anúncio oficial da eleição e a lista completa dos membros eleitos em 2021 podem ser conferidos no site da Academia.

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Texto adaptado da Agência Fapesp


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