Cometa com órbita de 50 mil anos poderá ser visto em observação no Parque Cientec da USP

Evento de observação astronômica acontece no período noturno com equipamentos e monitoria para os visitantes; parque fica no bairro da Água Funda e conta com estacionamento gratuito

 07/02/2023 - Publicado há 1 ano
Evento noturno vai permitir observar o cometa C/2022 E3 (ZTF) – Foto: Alessandro Bianconi/Wikimedia Commons

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No dia 10 de fevereiro, sexta-feira, o Parque de Ciência e Tecnologia (Cientec) da USP promove mais uma edição da Observação Astronômica, evento noturno realizado mensalmente, que dessa vez vai observar o cometa C/2022 E3 (ZTF), que possui um período orbital de 50 mil anos. O astro atingiu seu periélio (ponto mais próximo do Sol) no dia 12 de janeiro, e em fevereiro estará em seu ponto mais próximo da Terra, a “apenas” 42 milhões de quilômetros. Sem necessidade de inscrição prévia, a entrada no parque, localizado no bairro Água Funda, em São Paulo, será permitida para pedestres e veículos das 17 às 18 horas.

Muito mais brilhante nesse período, a expectativa é que o cometa possa ser visto a olho nu. No entanto, o evento oferece telescópios e lunetas profissionais, e monitoria para os visitantes aproveitarem em detalhes o momento. No dia, o cometa passará a 1,5 graus de Marte, permitindo a observação conjunta dos astros. Além disso, a aproximação física da Lua, Júpiter e Vênus também poderá ser observada a olho nu durante o pôr do sol, no momento em que o céu começa a escurecer.

“A astronomia é uma das ciências mais antigas e sempre auxiliou os seres humanos a desenvolverem suas atividades, moduladas pelos movimentos dos astros; nos orientamos sobre contar o tempo, momentos de plantar e colher, perceber a enormidade do cosmo e nosso papel (e tamanho) nesse cenário”, reflete Suzana Ursi, diretora do Parque Cientec. “A observação possibilita uma aproximação divertida dessa ciência tão relevante”, completa.

A diretora conta que a atividade sempre foi uma das mais queridas do parque. “No período pós-pandemia pudemos retoma-lá e percebemos que segue sendo um grande atrativo, sempre com sessões lotadas de interessados. As famílias com crianças são o público mais frequente, mas todos estão convidados”, explica Suzana.

A atividade de extensão universitária já possui agenda para o mês de março. No dia 4 de março, também com entrada entre 17 e 18 horas, os visitantes poderão observar a conjunção planetária em Júpiter e Vênus.

Além de disponibilizar os equipamentos profissionais para revezamento do público, o Cientec oferece orientação e explicações de monitores. Também é possível trazer instrumentos próprios para poder aproveitar ainda mais o local.

Atenção para as nuvens! Em caso de céu encoberto, os monitores irão promover uma sessão do Planetário e um passeio pelo roteiro histórico do local, incluindo a centenária Luneta Zeiss. O parque não possui alimentos e bebidas para venda, mas há espaços disponíveis para lanches e piqueniques.

Planetário no Parque Cientec – Foto: Reprodução/TV USP

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Parque Cientec

O Parque de Ciência e Tecnologia da USP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária que promove ações de difusão científica em diversas áreas, como astronomia, meteorologia, educação e ecologia.

O espaço apresenta uma rica mescla de patrimônio histórico e natural e recebe, de segunda a sexta, das 9 às 16 horas, escolas para visitas monitoradas com agendamento prévio, visitantes avulsos e pesquisadores. Aos sábados, também das 9 às 16 horas, são promovidas diversas atividades, com programação variável que inclui sessões do Planetário, trilhas na Mata Atlântica, experimentos nas áreas de física, geofísica, solos e microbiologia, entre outras.

Todas as atividades são gratuitas. Saiba mais pelo telefone (11) 5077-6312, e-mail agendaparque@usp.br ou pelo site https://www.parquecientec.usp.br

Observação Astronômica no Parque de Ciência e Tecnologia da USP
10 de fevereiro (sexta) e 4 de março (sábado), das 17h às 20h30 (acesso das 17 às 18 horas)
Avenida Miguel Stefano, 4200 – Água Funda – São Paulo – SP
Classificação livre

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Texto: Tiago Cesquim, da Assessoria de Imprensa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP

 


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