Medo do coronavírus faz parte dos temores ancestrais do homem

A criação das cidades levou à aglomeração das pessoas e aumentou a facilidade do contágio de moléstias infecciosas

 10/02/2020 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 11/04/2020 às 11:42

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O mundo teme o coronavírus, que é a bola da vez, na medida em que todo ano nos deparamos com uma nova epidemia a nos tirar o sono. No entanto, o medo não é novo e acompanha o ser humano há milênios, mais precisamente desde a criação das cidades, momento a partir do qual se facilitou a aglomeração de pessoas e o consequente aumento na propagação de doenças. Segundo Paulo Saldiva, hoje em dia, cerca de 80% das viroses que nos preocupam pularam de bichos para as pessoas, o que não deixa também de ser consequência da urbanização.

Por outro lado, a capacidade de tratamento, assim como a de produzir vacinas, melhorou muito, mas, paradoxalmente, todos esses progressos têm sido objeto de controvérsias por parte de grupos que pregam a ineficiência das vacinas no combate a doenças infecciosas.

O professor Saldiva não tem dúvidas de que a epidemia do coronavírus deverá se espalhar pelo mundo, e isso devido à facilidade com que as pessoas se deslocam de um lugar para outro nos dias atuais. No combate a essa e outras moléstias de origem infecciosa ele recomenda higiene, prevenção, um sistema de saúde organizado e, principalmente, uma pesquisa ativa em vacinas.

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna do professor Paulo Saldiva.


Saúde e Meio Ambiente
A coluna Saúde e Meio Ambiente, com o professor Paulo Saldiva, vai ao ar toda segunda-feira às 8h, quinzenalmente, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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