Recentemente, o Grupo de Pesquisa Forum Permanente e a Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência organizaram um encontro internacional no IEA (Instituto de Estudos Avançados), cujo tema foi o processo de decolonização dos museus, tanto no Brasil como no Japão. Martin Grossmann explica que o marco inicial desse evento foi uma conferência do Conselho Internacional de Museus, em Kyoto, em 2019, que reuniu aproximadamente 4 mil profissionais provenientes dos seis continentes.
O encontro no IEA discutiu as práticas decoloniais desenvolvidas tanto no Japão como no Brasil. “Mas por que é polêmico esse debate? Ele é principalmente por sua crítica aos princípios que norteiam a modernidade funcional, aquela movida pela ideia do progresso como denominador comum da civilização […] a decolonialidade é um espírito crítico que visa a se desvincular das hierarquias do conhecimento eurocêntrico e das formas hegemônicas de estar no mundo, promovendo, portanto, outras perspectivas, outras formas de existência e até outros epistemes. A decolonialidade explora outros caminhos para o conhecimento e para a cultura, promovendo a diversidade, a complexidade e a interculturalidade.”
Na Cultura, o Centro está em Toda Parte
A coluna Na Cultura o Centro está em Toda Parte, com o professor Martin Grossmann, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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