Durante a escravidão, a música refletiu diretamente solidão, racismo e injustiça que os povos africanos sofreram. Neste período, surgiram os cantos de trabalho, os vissungos, como foram chamados no Brasil. Cantos entoados durante a realização dos árduos trabalhos dos escravos. Eram músicas de protesto que narravam seu cotidiano e suas dores.
Na primeira parte do programa é apresentada, além do vissungo, a música soul, surgida no contexto norte-americano. Música que permitia aos escravos cantar sua miséria procurando refúgio em Deus. Também apresentamos Gilberto Gil, um dos integrantes mais importantes do movimento cultural tropicalista, com sua tocante Ilê Ayê, seguida do hip hop e do rap.
Já na segunda parte, o programa traz a música produzida pelos descendentes asiáticos, mais especificamente pelos japoneses. Trazendo uma análise sobre a história da imigração japonesa no País e como seus hábitos culturais conseguiram se manter ao longo das gerações.
Com uma heterogênea e inusitada sonoridade, o programa percorre a música de tradição oral, música soul norte-americana, rap (nacional e internacional), MPB, músicas japonesas, trazendo um olhar crítico sobre o racismo sofrido pelos negros e asiáticos.
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Créditos do programa
Roteiro e apresentação: Nádia Ota
Orientação: Eduardo Vicente