O Ambiente é o Meio desta semana conversa com a ambientalista Maria Amália de Souza do Fundo Casa Socioambiental, projeto que fortalece organizações com o apoio a programas socioambientais relevantes na diversidade de biomas e populações da América do Sul desde 2005. O fundo apoia diretamente grupos de base comunitária, que segundo Maria Amália, são ‘guardiões’ dos grandes biomas da América do Sul.
Nos 18 anos de de existência do Fundo, mais de 3 mil projetos ganharam apoio financeiro. “É um trabalho bem meticuloso que coloca recursos numa série de abordagens para um resultado positivo, que é o que a gente tem buscado fazer. Nós não executamos nenhum projeto, nós apoiamos grupos de base comunitária, então o nosso grande público são as comunidades que geralmente nunca receberam nenhum apoio. Atualmente estamos com uma média de 500 projetos por ano”, diz a ambientalista.
Nos últimos quatro anos, segundo Maria Amália, foram atendidos mais de 500 projetos indígenas em 177 etnias, ou seja, mais da metade das etnias indígenas que existem no Brasil que são 305, sem contar os povos isolados sem informações sociais conhecidas. “Isso é uma façanha que até hoje nunca ninguém fez, também, porque não quis fazer”, completa Maria Amália.
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