Na última terça-feira, dia 4 de julho, a Universidade de São Paulo e a University of Zululand (Unizulu), da África do Sul, assinaram um acordo de cooperação acadêmica. O documento, firmado pelo reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, e pela vice-reitora da Unizulu, Xoliswa Mtose, prevê o desenvolvimento de pesquisas e disciplinas conjuntas e o intercâmbio de membros da comunidade de ambas as instituições.
Carlotti sugeriu a possibilidade de propor à presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff, um programa que permita o intercâmbio de estudantes entre Brasil e África do Sul — ambos membros da organização. “A USP é muito grande; então, para todas as áreas do conhecimento em que a University of Zululand quiser colaborar, teremos pesquisadores aqui”, disse Carlotti.
“Estamos particularmente interessados, como universidade, em servir às comunidades que nos rodeiam”, afirmou Xoliswa. Ela reforçou também a importância da relação entre sua universidade e a USP para ajudar a resolver questões de seu país: “Minha filosofia pessoal é a de que não existimos apenas como universidade, devemos fazer mudanças”.
Também estavam presentes na reunião o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Sergio Proença; o vice-presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, Ricardo Hirata; e o professor da área de Hidrogeologia da Unizulu, Elumalai Vetrimurugan.
Fundada na década de 1960, a University of Zululand possui quatro faculdades: Artes, Educação, Ciência e Agricultura e Comércio, atuando em dois campi: o de KwaDlangezwa e o de Richards Bay. É a primeira vez que USP e Unizulu estabelecem relações de cooperação acadêmica.