Em dezembro, apresentamos iniciativas feitas no campus da USP em Bauru, como o congresso internacional Total Cleft Care para discutir o tratamento da fissura labiopalatina, e o projeto Brilho nos Olhos, que ajuda a arrecadar, restaurar e doar brinquedos para crianças em tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais.
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2023 na USP: falta de acessibilidade e ações de inclusão exigem maior atenção
12 meses de histórias e ações em pautas que buscam sensibilizar e aproximar o leitor de pessoas com deficiência, população 60+ e outras minorias para fomentar uma sociedade mais inclusiva
Arte com imagens de storyset/Freepik e kstudio/Freepik
Descaso com políticas públicas na prisão, falta de acessibilidade nos espaços acadêmicos, constrangimentos a pessoas com deficiência e preconceito. O Jornal da USP discutiu diversos temas sensíveis e complexos, expondo mazelas que acometem, desproporcionalmente, minorias sociais. Mas também deu espaço para pautas que estimulam a esperança de uma sociedade mais inclusiva, como iniciativas de assistência social a imigrantes e refugiados, doação de livros para estudantes em vulnerabilidade e para bibliotecas prisionais, e esportes sensoriais que buscam sensibilizar sobre as barreiras físicas de pessoas com deficiência.
Este ano, a USP conheceu mais sobre sua comunidade por meio dos dados do questionário de Inclusão e Pertencimento e se viu em um processo de transformação a partir da Lei de Cotas e do diálogo com os coletivos.
Nos próximos dias, a Editoria de Diversidade e Inclusão do Jornal da USP vai apresentar uma retrospectiva dos principais conteúdos dentro dos eixos de inclusão social, gênero e sexualidade e questões étnico-raciais. A seguir, confira o que foi destaque sobre inclusão social na USP.
Janeiro
O mês de janeiro foi marcado por discussões sobre preconceitos que limitam o acesso digno à saúde e à educação. Contamos sobre a criação de uma Política de Acessibilidade Pedagógica, feita pelo Coletivo de Estudantes Autistas da USP, para diminuir constrangimentos em salas de aula e espaços de convivência. Em diálogo com a neurodiversidade, discutimos sobre a burocracia para levar políticas públicas a presídios brasileiros, com base no artigo de Mariana Scaff, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que expõe as crenças, ideias e julgamentos de valor que limitam o acesso pleno à saúde para a população carcerária.
No início do ano, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP firmou uma parceria com a Associação Brasileira de Assistência à Pessoa Deficiente (Laramara) e com o Instituto Jundiaiense Luiz Braille de Assistência ao Deficiente da Visão para desenvolver um projeto de pesquisa cujo objetivo é investigar os efeitos do texto audiodescrito em pessoas com deficiência visual.
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Coletivo autista da USP apresenta diretrizes para acessibilidade pedagógica
Iniciativa que defende neurodiversidade nos ambientes acadêmicos será aplicada pela Faculdade de Direito da USP, dando mais tempo e adaptando ambientes para avaliações
Burocracia impede que políticas públicas de saúde cheguem aos presídios brasileiros
Preconceitos, crenças e julgamentos particulares podem influenciar agentes mediadores entre o Estado e a população carcerária, que tem direito de acesso à atenção integral no SUS
Pesquisa vai investigar efeitos da audiodescrição em pessoas com deficiência visual
Convênio envolvendo quatro institutos da USP foi firmado com a Associação Laramara e o Instituto Jundiaiense Luiz Braille; projeto de pesquisa financiado pelo CNPq investigará a capacidade de leitura audiodescrita de pessoas com deficiência visual congênita
Fevereiro
No mês de fevereiro, destacamos a assistência a imigrantes e refugiados de São Paulo, por meio do Grupo Veredas, do Instituto de Psicologia (IP) da USP. O serviço de atendimento psicológico e psicanalítico serve para diminuir os desafios vivenciados no deslocamento: seja a falta de pertencimento ao local de destino, sejam as dificuldades atreladas à educação, trabalho e cultura. Ainda sobre tornar os ambientes mais inclusivos, apresentamos a reformulação da Diretoria de Mulheres, Relações Étnico-Raciais e Diversidades da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) da USP.
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Instituto de Psicologia da USP oferece assistência a imigrantes e refugiados de São Paulo
Projeto discute psicanálise, raça e gênero em laboratório de pesquisa visando a estabelecer espaços de escuta e fala com recém-chegados ao Brasil em encontros semanais
“Política de inclusão é estratégia para mudança cultural”, diz diretora de diversidades da USP
Ana Elisa Bechara, vice-diretora da Faculdade de Direito (FD) e uma das únicas quatro professoras titulares da SanFran, é a nova diretora de mulheres, relações étnico-raciais e diversidades da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP; órgão prepara planos de equidade racial e de gênero visando mudança cultural
Março
Março foi marcado por um intenso debate sobre inclusão social. Destacando o tema do envelhecimento ativo e saudável, divulgamos as Conversas sobre o Envelhecer, iniciativa do Centro Universitário MariAntonia (CEUMA) da USP que propõe diálogos para inspirar o bem viver.
Falamos sobre a iniciativa das três universidades paulistas – USP, Unesp e Unicamp – para arrecadar livros para bibliotecas prisionais de São Paulo, assim como o projeto Desapega, de alunos de graduação da USP, que incentiva a doação de livros didáticos para estudantes em situação de vulnerabilidade.
Contamos sobre o início das discussões para a Rede Brasileira de Pesquisa em Síndrome de Down e mostramos o podcast Vivo com Parkinson, do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática (Cepid NeuroMat) da USP, que mostrou a maternidade de mulheres com Parkinson.
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Centro MariAntonia retoma “Conversas sobre o envelhecer” com o tema menopausa
Especialistas propõem diálogos para inspirar o bem viver; voltado ao público 60+, encontros destacam temas comuns ao envelhecimento
Universidades públicas arrecadam livros para bibliotecas prisionais de São Paulo
Campanha de arrecadação de livros feita na USP, Unesp e Unicamp servirá para abastecer acervos bibliográficos de sistemas prisionais, incentivando a cultura da doação
Projeto de arrecadação de livros didáticos auxilia estudantes em vulnerabilidade
Criado por estudantes da USP, Desapega entrega kits de materiais didáticos e oferece mentoria preparatória para vestibulares; projeto é embaixador do Movimento LED – Luz na Educação, da TV Globo
Encontro internacional marca o início de uma Rede Brasileira de Pesquisa em Síndrome de Down
Evento na USP reúne especialistas para mostrar pesquisas em andamento sobre aspectos sociais e intelectuais de pessoas com síndrome de Down, a fim de ocasionar melhorias de vida a essa população
Mulheres com Parkinson estão à margem do tratamento durante maternidade
Em podcast, centro de pesquisa da USP discute a maternidade para mulheres com doença de Parkinson, trazendo especialistas e mães que já passaram por esta experiência
Abril
Em abril, publicamos alguns dados do Questionário de Inclusão e Pertencimento da USP, que buscou traçar um perfil da comunidade uspiana com base no sentimento e nas experiências de estudantes, pesquisadores, professores e funcionários. Entre as 13.795 respostas, o questionário confirmou que a USP apresenta um perfil racial predominantemente branco, heterossexual e cisgênero.
Um estudo destacou o protagonismo de crianças migrantes e refugiadas em São Paulo, cada vez mais oneradas pelo peso de serem responsáveis pela adaptação e segurança afetiva de seus pais. Outra pesquisa analisou práticas de atração e retenção de profissionais mais velhos em organizações brasileiras e constatou que empresas inclusivas buscavam se comunicar com clientes da mesma faixa etária, além de obter reconhecimento.
Divulgamos um curso online premiado pelo Congresso Brasileiro de Nutrição sobre estigma relacionado ao peso corporal. Voltado a profissionais da saúde, o material intitulado Narrativas de Peso pode ser acessado on-line pelo sistema Moodle Extensão USP.
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O que o Questionário de Inclusão e Pertencimento da USP descobriu sobre sua comunidade
Inspirado nas pesquisas de percepção e experiências em ambientes acadêmicos, o Questionário de Inclusão e Pertencimento da USP terá os primeiros resultados divulgados em exposição interativa e simultânea, nesta quarta-feira
Crianças migrantes e refugiadas em São Paulo são responsáveis pela segurança afetiva de seus pais
Estudo destaca o protagonismo de crianças no processo de acolhimento das famílias, revelando escassez de processos de adaptação, inclusão e de políticas públicas transculturais em saúde coletiva
Empresas que retêm trabalhador com mais de 50 anos visam consumidor e reconhecimento
Pesquisa da USP analisou práticas de atração e retenção de profissionais mais velhos em organizações brasileiras; empresas inclusivas buscavam se comunicar com clientes da mesma faixa etária e reconhecimento enquanto marcas que respeitam a diversidade
Curso on-line sobre estigma relacionado ao peso corporal já pode ser acessado
Material premiado no ano passado no Congresso Brasileiro de Nutrição é resultado de iniciação científica de estudante de graduação; dividido em seis módulos, curso é destinado a profissionais da saúde
Maio
Em maio, tivemos a terceira matéria da série feita pela editoria para mostrar as iniciativas de Diversidade e Inclusão pelas unidades da USP. Após os textos sobre as ações de diversidade na Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) e sobre o histórico de enfrentamento à violência na Escola de Comunicações e Artes (ECA), foi a vez da Escola Politécnica (Poli). A matéria mostrou que o perfil dos estudantes da Poli mudou após a Lei de Cotas na USP.
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Pioneira no enfrentamento a violências, ECA escolhe presidente da nova Comissão de Inclusão e Pertencimento
Novo órgão substituirá a Comissão de Direitos Humanos inaugurada em 2014; conheça também outras iniciativas da ECA para promover a diversidade
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da USP traz em sua história ações incentivadoras de diversidade e inclusão
A unidade de ensino que teve, nos anos 1950, a sua primeira diretora, professora Alice Canabrava, é dirigida por duas docentes e vem se abrindo cada vez mais à diversidade e inclusão
Escola Politécnica da USP segue traçando seu caminho na busca de um futuro de diversidade e inclusão
A centenária Escola Politécnica da USP, a Poli, fundada em 1893, é considerada a maior unidade de ensino em engenharia da América Latina
Junho
O Grupo de Pesquisa em Acessibilidade Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, mostrou que as avaliações de usuários com deficiência visual ou condições oculares – fotofobia, daltonismo, baixa visão – revelam falhas graves na usabilidade dos aplicativos. De outro lado, cinco estudantes da USP conquistaram o prêmio do German-Brazilian EdTech Hackathon 2023 pela criação de um aplicativo que facilita a comunicação de pessoas surdas de diferentes países.
Além disso, como o mês contempla o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado dia 28, mostramos a criação da Biblioteca de Mapas Auto-Organizáveis IntraSOM, feita por pesquisadores dessa comunidade na Poli.
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Avaliações sobre acessibilidade de aplicativos são escassas, mas suficientes para revelar falhas graves
Estudo revelou que apenas 0,003% das avaliações recebidas pelos aplicativos mencionam aspectos de acessibilidade e estão associadas a alguma deficiência visual ou condição ocular; Artigo recebeu menção honrosa na mais importante conferência humano computador do mundo
Estudantes da USP conquistam prêmio com aplicativo que estimula aprendizado de línguas de sinais
Após alcançar o primeiro lugar em um desafio para resolver problemas educacionais por meio de um aplicativo que promove conexão entre línguas de sinais ao redor do mundo, estudantes estão em busca de recursos para apresentar projeto a três universidades alemãs
“Nós, pessoas LGBTQIAPN+, também produzimos ciência na USP”
Cientistas lançam tecnologia inovadora no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, para romper com o pensamento de que pessoas desta comunidade discutem apenas sobre diversidade
Julho
No mês de julho, tivemos pautas que exploraram a empatia e a aproximação entre ciência e a realidade social. Estudantes da disciplina Esporte e Deficiência I, ministrada na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, participaram de atividades sensoriais, buscando se aproximar de esportes praticados por pessoas com deficiência. Já as crianças das Ocupações Mauá, Ipiranga e Prestes Maia, na cidade de São Paulo, transmitiram a vivência de suas famílias através de desenhos.
Além disso, uma tese de doutorado da Faculdade de Saúde Pública mostrou que os coletivos periféricos do bairro de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, desenvolvem espaços de escuta e trocas de convivência para contornar a alta demanda do Sistema único de Saúde (SUS).
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Disciplina proporciona vivências para melhor compreender pessoas com deficiência nos esportes
Estudantes da disciplina Esporte e Deficiência I, ministrada na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, participaram de atividades sensoriais para ampliar compreensão sobre pessoas com deficiência em diferentes âmbitos esportivos
Desenhos de crianças registram cotidiano e aspirações em ocupações paulistanas
Publicação gratuita e disponível on-line apresenta desenhos criados por crianças moradoras das Ocupações Mauá, Ipiranga e Prestes Maia, na cidade de São Paulo; desenhos são acompanhados de fotografias de espaços e grafites na pesquisa “Crianças e Mulheres em Luta por Moradia”, da USP
Coletivos periféricos em Sapopemba promovem saúde para além de postos e UBSs
Rompendo com lógica individualista e patológica da saúde, coletivos periféricos localizados em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, realizam atividades comunitárias promovendo pertencimento com o território
Agosto
Em agosto, discutimos algumas medidas que poderiam auxiliar na inclusão de pessoas com deficiência na Universidade. Falamos sobre o curso de audiodescrição, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP para ampliar o potencial significativo das imagens, assim como a divulgação do Coletivo de Pessoas com Deficiência da USP, que ressalta o anticapacitismo para diminuir as desigualdades.
Além disso, continuamos a apresentar as iniciativas de Diversidade e Inclusão das unidades da USP, desta vez nas Arcadas do Largo de São Franciso. A transformação no perfil étnico-racial dos estudantes da Faculdade de Direito mobilizou a criação de novos coletivos e grupos de pesquisa, chegando ao tradicional centro Acadêmico XI de Agosto, cuja maioria dos integrantes são pessoas negras.
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Inclusão de pessoas com deficiência exige conhecimento e reconhecimento social
Coletivo de Pessoas com Deficiência da USP propõe mudanças pedagógicas e estruturais nos ambientes universitários; anticapacitismo é uma das soluções para diminuir desigualdades
Audiodescrição explora o potencial significativo das imagens transformadas em palavras
Curso on-line e gratuito discute ambientação sonora, tecnologias assistivas e comunicação inclusiva; prazo de inscrições se encerra próximo domingo, 6 de agosto
Da tradição conservadora à revolução da diversidade: a “nova velha” Faculdade de Direito da USP
Considerada uma das mais tradicionais instituições de ensino do Brasil, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco caminha para seu bicentenário com inédita presença de pessoas e projetos que fomentam a diversidade e inclusão
Setembro
Em setembro, exploramos os potenciais do rap e do hip hop para além da música. Pesquisa de mestrado da FFLCH mostrou como o rap pode auxiliar o ouvinte a desenvolver sua formação social, psicológica, política e econômica. Outra pesquisa da FFLCH mostrou que adultos que foram sequestrados quando crianças, na ditadura argentina, podem contribuir para políticas públicas relacionadas à memória e à justiça.
O professor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, publicou um artigo na revista Scientific Reports, sobre os avanços da matemática para auxiliar no entendimento, detecção e soluções para tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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Rap contribui para a formação social de cantores e jovens da periferia
A partir do rapper Mano Brown, pesquisa da USP analisa como os conselhos presentes nas letras de rap podem ajudar na formação política e social das pessoas
Sequestrados na ditadura argentina podem contribuir com políticas públicas
Pesquisadora da USP conversou com “nietos restituidos”, tirados de suas famílias por motivos políticos durante a ditadura militar argentina; histórias podem colaborar para ações de memória e justiça
O avanço das pesquisas matemáticas com foco no espectro autista
Apoiados pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) da USP, cientistas estudam estruturas cerebrais visando diagnóstico
Outubro
Em outubro, destacamos a importância do diálogo entre as unidades e seus coletivos, com as iniciativas de diversidade e inclusão no IP, e com o lançamento do e-book de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista, pelo Coletivo de Estudantes Autistas da USP.
Também discutimos sobre o exercício da docência muito além da imposição de um conhecimento, trazendo as estratégias de comunicação na trajetória de Sylvia Lia Grespan Neves, a primeira professora surda da USP.
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Coletivo Autista da USP lança guia com práticas inclusivas voltado para professores e funcionários
E-book educa sobre o Transtorno do Espectro Autista e pauta a inclusão na Universidade
Instituto de Psicologia da USP avança na pauta do pertencimento por meio do diálogo com coletivos
Em paralelo à mudança no perfil dos estudantes, comissão recém-inaugurada busca atuar nas violências presentes no cotidiano do instituto que abriga o segundo curso mais concorrido da Fuvest
“Ser professora não é sobre abrir a boca, é sobre orientar com as mãos”
Sylvia Lia, primeira professora surda da USP, se vê como alguém que “abrirá portas” para o ingresso de outros docentes com deficiência, mas ainda enfrenta barreiras para ter visibilidade
Novembro
Em novembro, o mês da Consciência Negra, trouxemos a história de Luiz de Godoy, músico negro e periférico que integra o Departamento de Música Sacra da Hochschule, em Hamburgo, na Alemanha. Vindo de Mogi das Cruzes, Godoy se formou em música pela ECA e hoje está entre os três professores brasileiros na instituição alemã.
Além disso, cobrimos o 47º Encontro Anual da Anpocs, onde pesquisadores refletiram sobre os protestos e manifestações políticas de 2013, assim como a emergência de novos atores políticos, como coletivos e organizações dos movimentos negro, feminista e LGBTQIAPN+.
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De origem periférica, jovem talento da música se torna professor de regência na Alemanha
Nascido em Mogi das Cruzes, em São Paulo, Luiz de Godoy se graduou na USP e agora integra o Departamento de Música Sacra da Hochschule, em Hamburgo; músico já escutou de professor que não tinha futuro no palco
Junho de 2013 não foi o ovo da serpente, mas uma janela de oportunidades
No 47º “Encontro Anual da Anpocs”, pesquisadores refletiram sobre os legados dos protestos, como a emergência de novos atores políticos diversos, à esquerda e à direita
Dezembro
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Família de voluntários restaura e doa brinquedos para crianças em hospital de Bauru
Iniciativa integra o projeto Brilho nos Olhos, que arrecada, restaura e doa brinquedos e outros itens para crianças em tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
Na USP em Bauru, lideranças mundiais discutem protocolos para tratamento da fissura labiopalatina
Promovido pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, o congresso internacional “Total Cleft Care” propiciou uma revisão do gerenciamento multidisciplinar da malformação
*Estagiária sob supervisão de Tabita Said
**Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.