O evento marca o início das discussões para a criação de uma Rede Brasileira de Pesquisa em Síndrome de Down. “Ou seja, promover uma sinergia para unir pesquisadores e criar projetos mais ambiciosos e competitivos, em âmbito internacional”, afirma Forlenza.
O médico conta que, com a formação desse núcleo brasileiro de pesquisa, busca-se desenvolver um observatório de pessoas com síndrome de Down. “Assim, poderemos analisar mais profundamente onde elas estão, quais são suas demandas e qual é o seu nível de acesso à atenção especializada nas diferentes fases da vida”, explica Forlenza. “Pretendemos construir um mapa que mostre a diversidade e carências dessa população no Brasil”, completa.
Além disso, o encontro discutirá sobre a criação do Programa Escolar na USP, para que mais indivíduos com deficiências intelectuais leves possam frequentar o ensino superior, a partir do desenvolvimento de suas habilidades e competências. De acordo com Forlenza, esses projetos servirão para a USP se tornar referência em pesquisa de síndrome de Down em nível internacional.