Na coluna desta semana, o professor Guilherme Wisnik lembra do período do regime militar, quando a produção cultural precisou se reinventar, criar metáforas e usar eufemismos para sobreviver à censura. Na música, artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Geraldo Vandré, que eram acompanhados de perto pelos censores, tinham de abusar da criatividade para liberar suas obras. Não foi diferente no teatro, no cinema e na literatura.
É nesse contexto que Wisnik analisa o desfile da Estação Primeira de Mangueira, escola campeã do Carnaval carioca deste ano, que teve como enredo História pra ninar gente grande. O professor comenta sobre a criatividade na letra do samba que embalou o desfile e vê nesse tipo de manifestação um retorno ao período criativo inspirado por protestos e pela luta de mudança da condição politica do País.
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