Barcelona sediou, muito recentemente, o 4º Encontro Internacional de Pesquisadores, que desta vez se debruçou sobre o tema das moedas sociais e complementares, que são aquelas moedas não emitidas diretamente por um banco central. Com a popularização das assim chamadas moedas digitais, o campo econômico passa por novas tecnologias e por uma nova governança.
“O dinheiro digital tem lastro?” , indaga o professor Gilson Schwartz em sua coluna “Iconomia”. Na Espanha, Inglaterra, EUA e no Japão, cada vez mais as crises econômicas, financeiras e monetárias geram uma criatividade entre empresas, cidadãos e governos na hora de criar, usar ou reinventar o próprio dinheiro. As pesquisas em torno do tema devem ter sequência, numa época em que se fala da internet das coisas, cidades inteligentes e meios de pagamento diversificados. “As moedas sociais e complementares não são contra o sistema nem dependem do fim do sistema capitalista, mas são uma oportunidade para reinventar a própria definição de valor”, diz Schwartz.