Chineses usam sangue de grávidas em maior estudo genético do país

Maior estudo do genoma da população chinesa já feito até hoje traz revelações sobre migração, dieta e doenças

 24/10/2018 - Publicado há 6 anos

Nesta edição de Decodificando o DNA, Mayana Zatz comenta pesquisa publicada na revista Cell por um grupo na China que estudou o genoma de nada menos que 141.431 mil pessoas.

Os cientistas analisaram amostras de DNA obtidas a partir do sangue de mulheres grávidas. Já se utiliza o sangue de gestantes em exames pré-natais, para apontar o sexo do bebê e detectar possíveis patologias, já que o DNA do feto também entra, em pequena quantidade, na circulação da mãe. Mas a tecnologia tem evoluído de maneira que se pode distinguir com cada vez mais precisão o DNA materno do feto.
Assim, o estudo chinês  foi capaz de caracterizar associações genéticas e variantes entre diferentes populações do país, usando ferramentas computacionais.

Ouça mais detalhes com a professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências (IB) da USP, clicando no áudio acima.


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