As reflexões que existem por trás do processo urbanístico

Pelo olhar da filosofia, é preciso entender moradia como direito e combater a “solução” para habitação no Brasil

 13/08/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 04/11/2019 às 13:42
Logo da Rádio USP

Nesta edição do boletim Em dia com o Direito, o tema é a regularização fundiária urbana, uma matéria que não é disciplinada como ciência ou instituição, sendo vista como exceção ao sistema normativo. 

O desenvolvimento urbano e equitativo se tornou, ao longo dos anos, um assunto que remete à desigualdade, à exclusão de uma parcela da população e, consequentemente, se tornou motivo de marginalização, uma vez que há a omissão estatal em seu dever de assegurar moradias que tragam conforto e dignidade ao cidadão.

Ao ser analisado pelo prisma da filosofia, da economia e da jurisdição, o processo urbanístico brasileiro encontra-se em meio a uma série de denúncias acerca da financeirização da moradia, mercantilização de terras e da especulação imobiliária, marcas cada vez mais presentes nas cidades. Assim, é preciso entender a moradia como direito e combater a “solução” para a habitação no Brasil.

O boletim é produzido e apresentado por alunos do curso de especialização em Direito Civil: Novos Paradigmas Hermenêuticos nas Relações Privadas e coordenado pelo professor Nuno Coelho, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP. 

Ouça no link acima a íntegra do boletim Em dia com o Direito.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.