O diálogo e o esforço coletivo constroem soluções

A Reitoria divulga texto em que destaca as ações adotadas para promover o diálogo constante com os segmentos da Universidade

 15/06/2018 - Publicado há 6 anos
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A Reitoria tem promovido, ao longo dos quatro primeiros meses da atual gestão, várias reuniões com a Adusp, o DCE e o Sintusp – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Por acreditar que o diálogo e o esforço coletivo são os melhores caminhos para a construção de soluções, a Reitoria da USP tem promovido, ao longo dos quatro primeiros meses da atual gestão, várias reuniões com a Adusp, o DCE e o Sintusp.

Desses encontros têm surgido propostas concretas e positivas para o equacionamento de demandas da comunidade de docentes, alunos e servidores técnicos e administrativos e para o aperfeiçoamento de uma universidade pública, plena e de qualidade.

Diálogo com docentes

Nos primeiros quatro meses de gestão, foram realizadas quatro reuniões com a Associação dos Docentes (Adusp), sendo a primeira delas com o reitor, o vice-reitor e os pró-reitores e as demais com a Chefia de Gabinete.

Nessas reuniões, foram apontados diversos temas de interesse do quadro de professores da Universidade, tais como valorização docente, avaliação docente e institucional, carreira, regimes de trabalho, teto salarial do Estado de São Paulo, política de contratação de novos professores, plano de sustentabilidade financeira, aposentadorias, política de reajuste salarial, Hospital Universitário, entre outros.

Tais demandas apresentadas pelos docentes da USP estão sendo objeto de análise por parte da Reitoria. Ressalte-se que, no último encontro, deu-se um proveitoso diálogo entre os representantes da Adusp e o presidente da Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert).

Diálogo com estudantes

A Pró-Reitoria de Graduação se reuniu seis vezes com o Diretório Central dos Estudantes (DCE). No mais recente desses encontros, no dia 11 de junho, o reitor, o vice-reitor e o pró-reitor de Graduação receberam os dirigentes do DCE, que relataram as principais demandas dos estudantes da USP, sobretudo as que dizem respeito à permanência estudantil.

Como resultado dessas conversas, várias providências foram tomadas, dentre as quais:

  1. A renda mínima para inscrição de estudantes no programa de Bolsas Emergenciais, gerenciado pela Superintendência de Assistência Social (SAS), passará de um para 1,5 salário mínimo, ampliando o acesso a essas bolsas a número maior de estudantes,
  2. Os edifícios do Conjunto Residencial da USP (Crusp), no campus de São Paulo, passarão por reforma, com recursos financeiros já alocados. A Superintendência de Espaço Físico (SEF) está elaborando o projeto de rede elétrica,
  3. O projeto de instalação de fibra óptica para transmissão de dados e instalações de antenas internas de wi-fi, que está sendo desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), será contemplado na reforma do Crusp,
  4. No que tange à transparência nas informações sobre as ações de assistência estudantil, um número especial do Jornal da USP dedicado aos programas de apoio ao estudante está sendo produzido pela Superintendência de Comunicação Social (SCS). Nesse especial, serão apresentados dados e informações sobre demanda e dispêndio de recursos em cada um dos programas.

Diálogo com os servidores técnicos e administrativos

A Comissão Permanente de Relações do Trabalho (Copert) realiza reuniões periódicas com o Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), desde fevereiro deste ano, visando atender às demandas dos servidores técnicos e administrativos. Até o momento, foram realizadas quatro reuniões ordinárias e três reuniões extraordinárias para tratar dos temas de interesse dos servidores, a saber:

  1. Prorrogação do acordo coletivo até 30 de setembro de 2018, estendendo para essa data o prazo para compensações relativas ao banco de horas, bem como a manutenção das demais cláusulas,
  2. Organização e diretrizes para um novo acordo coletivo a ser iniciado em outubro de 2018,
  3. Discussão e inclusão, no acordo coletivo atual, de itens considerados como emergenciais, tais como tratamento dentário e de fisioterapia para recuperação da capacidade laborativa, encaminhadas pela Divisão de Saúde Ocupacional, no rol de ocorrências de saúde para abono de ausência diária (total ou parcial); previsão do recesso escolar para os professores de ensino fundamental e médio da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação; revisão de itens referentes à Pauta das Mulheres (amamentação e licenças médicas); e análise e retomada de andamento do Programa Renova,
  4. Atendimento a demandas específicas, dentre as quais a revisão do cômputo de horas do pessoal embarcado (já reconhecido e em trâmite); gestão junto a outras Unidades/Órgãos da Universidade para a solução de questões pontuais, relacionadas ao sistema de ponto eletrônico, saúde dos trabalhadores e organização de trabalho; e redirecionamento das demandas que não necessitem de discussões na Copert para fluxos de processos do DRH de forma a dar maior fluidez.

A Reitoria reitera seu compromisso permanente de manter o diálogo construtivo com todos os segmentos da USP, respeitadas as diversidades, e se dispõe a adotar medidas e providências cabíveis para as questões que se apresentarem, respeitados os parâmetros de sustentabilidade da Universidade.


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