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Utilização, informações, prescrição e administração inadequadas de medicamentos está entre a quarta e sexta causa de morte, de acordo com a professora Julieta Mieko Ueta da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP em entrevista ao Saúde sem Complicações desta semana.
Ela explica que medicamentos sem orientação médica é uma questão importante. Por exemplo, dor de cabeça pode ser resolvida com a automedicação, mas o médico deve orientar qual é o mais indicado para o paciente, principalmente para grupos de risco, como idosos e crianças. “É preciso conhecer o que o seu corpo permite e qual substância pode fazer mal”, completa.
Dessa forma, as informações dadas por quem prescreve, orientações do farmacêutico e a leitura da bula contribuem para que o paciente saiba o que o remédio pode causar. Entretanto, ela alerta que as contraindicações e precauções não vão acontecer sempre com o consumidor, por isso a importância em consultar o médico.
A professora esclarece, ainda, que o farmacêutico é o profissional que lida com os medicamentos que são formados por substâncias ativas que causam efeitos no organismo. Esses medicamentos se apresentam de diversas formas, como comprimidos, drágeas, xarope, colírio, gota, géis e cremes que facilitam o consumo. O profissional ainda fornece orientações, cuida e se preocupa com as pessoas que usam os remédios; e podem indicar aqueles isentos de prescrição, mas tem obrigações e responsabilidades.
A professora esclarece que os medicamentos podem se apresentar como similar e como genérico e ambos possuem a referência do que foi lançado com autorização legal no mercado. “Eles possuem a mesma composição, efeito e finalidade terapêutica”.
Por: Giovanna Grepi