José Eli da Veiga volta ao tema “agrotóxicos” e destaca um artigo veiculado no último dia 23, no jornal Valor Econômico. “Chamou minha atenção uma comparação feita no artigo entre o que acontece hoje com a indústria química e o que ocorreu no passado com a indústria do tabaco”, ressalta o colunista. Segundo ele, também poderia ser traçado um paralelo com a indústria do amianto. “São indústrias que entram em conflito contra a Organização Mundial da Saúde – OMS.”
A indústria do tabaco, segundo o colunista, se organizou nos anos 1920, nos EUA — onde ocorreram leis antitabagistas —, e aprendeu a “jogar” agressivamente contra as instituições que pregavam que o fumo era cancerígeno. “A briga pegou fogo nos anos 1970, mas foi só em 2005 que a ONU conseguiu uma convenção internacional de controle do tabaco”, lembra o colunista. “Naquele período, o que mudou o quadro da situação foram as ações da justiça movidas por supostas vítimas”, conta. “É nesta fase que nos encontramos em relação aos agrotóxicos”, afirma José Eli da Veiga.
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Sustentáculos.