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Na coluna desta semana,José  Carlos Farah comenta que a atividade física, quando praticada de forma intensa, é mais produtiva quando se trata de desempenho. No entanto, o professor ressalta que não devemos começar a prática com a intensidade alta. “Devemos começar com intensidade leve a moderada, para chegar na intensidade alta. Para isso devemos nos preparar com trabalho de base para conseguirmos suportar a alta intensidade da modalidade escolhida. Qualquer erro na dosagem, e é muito comum isto acontecer, pode trazer consequências, como lesões e a interrupção da atividade praticada.”

E como sabemos quando a intensidade está alta ou baixa? Para Farah, os parâmetros mais comuns e de fácil observação, quando a intensidade vai aumentando, é a elevação da frequência respiratória e cardíaca, momento em que não conseguimos conversar durante a prática. Quando aumentamos a intensidade, a necessidade de oxigênio aumenta e os batimentos do coração também, esses parâmetros citados são sinais de alerta. Por isso, o professor destaca ser importante nos prepararmos para essa situação, começando com intensidade leve a moderada e depois ir aumentando gradativamente. “É mais seguro e temos a certeza de que praticaremos a AF escolhida por mais tempo ao longo da vida e isso é saudável.”

Em caso de se começar com a prática em alta intensidade, o professor Farah explica que o risco de lesão é muito alto ou de até não aguentarmos cumprir a programação planejada, nos frustrarmos e interromper a prática. Ele lembra também que não é a atividade que é intensa, mas sim a forma que a praticamos. Cita, como exemplo, a caminhada e a corrida. “Dependendo como caminhamos, pode ser mais intenso do que um trote leve. Devemos sempre começar a atividade física de forma leve e ir progredindo para moderada e alta. O profissional de Educação Física sabe dimensionar a prática de forma a evitar lesões e que seja prazerosa. Também há sites disponíveis que orientam esse começo da atividade. Devem ser escolhidos com critério”, alerta. 

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