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A desigualdade de gênero na produção audiovisual é pauta do programa que traz três nomes para ilustrar esse lugar tão pouco habitado por elas. O programa aborda a discussão sobre como as mulheres produzem suas peças audiovisuais, seus filmes, em um movimento de resgate e de autocrítica.
Lívia Perez mostra a dificuldade de se produzir cinema onde apenas 20% dos filmes são produzidos por mulheres. Mostra ainda a incongruência midiática de não se questionar um fato tão importante no caso Eloá: o feminicídio, tema de seu premiado documentário Quem Matou Eloá?
Cassandra Reis, dedicada à produção cinematográfica infantil, conta as dificuldades de espaço e de atuação para as mulheres. A diretora chama a atenção para a influência no resultado final das produções, que têm, em sua maioria, apenas uma fonte decisória: a fonte masculina.
Já Cristina Amaral traz em sua história a força de uma experiência que a levou a trabalhar com grandes nomes do cinema nacional. Pode mostrar, em várias histórias, o quanto o cinema verdadeiro deve lutar para se manter em pé, com “o compromisso e a responsabilidade de se fazer cinema sempre ligado às raízes, à sua origem, à cultura de seu país”; o cinema que não se trai, que não se vende, que não se verga, apesar das dificuldades.
Créditos do programa
Produção: Gabriela Zanfra e Letícia Silva
Edição: Letícia Silva