O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe o professor Victor Evangelista de Faria Ferraz, especialista em aconselhamento genético em câncer, oftalmogenética, genética e saúde pública, do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre síndrome de Marfan.
O professor diz que a síndrome de Marfan é uma condição genética rara, que afeta os ossos, coração, pele e olhos. Segundo Ferraz, os pacientes com a síndrome apresentam dedos compridos, corpo alto e magro, além de problemas oculares, cardiovasculares e ortopédicos.
O professor conta que a gravidade da síndrome se manifesta de maneira bastante variada entre os pacientes, até mesmo dentro de uma mesma família. Ferraz diz que o diagnóstico deve ser feito por especialistas de diferentes áreas e geralmente é realizado durante o crescimento ou depois da adolescência, com o desenvolvimento já concluído.
Segundo o professor, a síndrome de Marfan não tem cura, mas é possível tratar e até mesmo curar alguns problemas decorrentes dela. Ferraz diz que assim como o diagnóstico, o tratamento requer cuidado multiprofissional, com geneticista, ortopedista, cardiologista e oftalmologista, além de fisioterapeuta.