Manhã com Bach #216: Bach elevou a fuga ao mais elevado nível artístico

Forma musical típica do período barroco está baseada no contraponto – a técnica da sobreposição de melodias

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 Publicado: 29/04/2024
Manhã com Bach - USP
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Manhã com Bach #216: Bach elevou a fuga ao mais elevado nível artístico
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Bach elevou ao mais elevado nível artístico a forma musical conhecida como fuga – nome que se dá a uma peça musical polifônica, contrapontística, ou seja, uma composição em que são tocadas diferentes melodias ao mesmo tempo. Ele é autor da mais complexa obra relacionada com esse tipo de composição – intitulada Die Kunst der Fuge (A Arte da Fuga) – e dos dois volumes de O Cravo Bem Temperado, que trazem, juntos, 48 pares de prelúdios e fugas. Além dessas obras monumentais, Bach legou outras peças no gênero fuga, sendo nove para cravo, quatro para órgão e uma para alaúde.

Nesta edição, Manhã com Bach exibe três fugas de Bach para órgão e três para cravo, além da cantata Ich stehe mit einem Fuss im Grabe, “Eu estou com um pé no túmulo” (BWV 156).

A fuga teve origem no século 16, na Itália, como uma derivação do cânone, uma antiga forma musical também polifônica. Ela recebe esse nome porque começa com a apresentação de um tema musical, que logo a seguir é imitado com variações pelas diferentes vozes melódicas, que, ao fazer essas variações, parecem sempre querer se afastar do tema, “fugir” do tema.

Ouça o podcast no link acima.

Este podcast reproduz o programa Manhã com Bach, da Rádio USP (93,7 MHz), transmitido nos dias 27 e 28 de abril de 2024. Dedicado à divulgação da música do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), Manhã com Bach vai ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz) sempre aos sábados, às 9 horas, com reapresentação no domingo, também às 9 horas, inclusive via internet, através do site da emissora. Às segundas-feiras ele é publicado em formato de podcast no site do Jornal da USP.

As edições anteriores do podcast Manhã com Bach estão disponíveis neste link.


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