Reunião do G20 promete ser tensa e cheia de suspense

Em sua coluna semanal para a Rádio USP, o professor José Eli da Veiga aponta os motivos para isso

 06/07/2017 - Publicado há 7 anos

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O tema da coluna “Sustentáculos” desta semana é a reunião do G20, que acontece nesta sexta-feira (6), e no sábado (7), em Hamburgo, na Alemanha. O professor José Eli da Veiga considera que a reunião que engloba as maiores potências mundiais vai ser marcada pela tensão e pelo suspense, e explica que existem dois motivos para isso: o primeiro diz respeito à Coreia, uma vez que Rússia e China se opõem à posição dos EUA de colocar um sistema de defesa na Coreia do Sul.

O outro ponto, mais específico, é relativo à questão climática e sobre como a Alemanha vai tratar dos muitos recuos referentes ao Acordo de Paris e às questões de energia. Caso o documento final seja aprovado de acordo com o que está no segundo rascunho, firmado em maio, “vai ser um recuo geral”. No entanto, não está descartada a hipótese de haver surpresas, muito por conta da “deserção” de Trump do Acordo de Paris. A Alemanha – que tem a França e a China a seu lado – se irritou diante da postura do presidente norte-americano e pode ter mudado sua posição em relação ao segundo rascunho da declaração final. Na opinião de Veiga, será interessante acompanhar os desdobramentos desse “confronto” entre EUA e Europa.


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