Nesta edição, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre um trabalho científico do esporte paralímpico goalball, que explica como jogadas mais rápidas aumentam a probabilidade de marcar um gol.
O goalball é praticado por atletas com deficiência visual jogando vendados, garantindo que nenhum dos jogadores tenham vantagem visual, e seu objetivo é fazer o gol entre três jogadores.
O estudo investigou a influência do tempo da bola, da trajetória e do tipo de bola sobre a probabilidade do gol. Foram observados vídeos de 1.341 arremessos masculinos e 1.304 femininos de 20 partidas aleatórias de jogos paralímpicos, concluindo que em ambos os sexos a redução do tempo da bola está associada a uma maior probabilidade de marcar gol.
Para o professor, o Brasil está entre os melhores no mundo em diversas modalidades, porém, nos jogos paralímpicos o País é promissor, tem muitos títulos e é destaque mundial, em especial no goalball.
Ouça acima, na íntegra, a coluna Ciência e Esporte.
Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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