A proporção de idosos (grupo com 60 anos ou mais) frente ao contingente populacional total passou de 4,4%, em 1950, para 16,2%, em 2022. De acordo com os dados de julho de 2022 do estudo Envelhecimento demográfico avança no território paulista, realizado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), órgão do Governo do Estado de São Paulo, esse porcentual equivale a 7,31 milhões de paulistas.
O índice de envelhecimento demográfico alcançou 86,7%, ou seja, há quase 87 idosos a cada 100 crianças ou jovens (de 0 a 14 anos) no Estado paulista. Em 1950, a taxa era de 11,3%. No ano 2000, era de 34,1%. Contudo, nos últimos 22 anos, o índice teve crescimento motivado pela queda da fecundidade e o aumento da expectativa de vida da população. A projeção para 2026 é de equivalência nos números de idosos e crianças ou jovens.
As mesorregiões – subdivisões dos Estados com municípios de uma mesma área geográfica e similaridade socioeconômica – de São José do Rio Preto e Araçatuba foram as que apresentaram maior envelhecimento demográfico, com índices superiores a 120%. Por outro lado, quase toda a mesorregião de Itapetininga, no sudoeste do Estado, teve índice de até 79,9%. O estudo exibe que 60% das cidades com menos de 10 mil habitantes tinham maior presença de idosos do que jovens.
A composição por gênero da população idosa destaca o número de mulheres superior ao dos homens, uma proporção que aumenta gradativamente com o avanço na idade. Entre 60 e 64 anos, por exemplo, 54,3% são mulheres. A partir dos 80 anos, essa taxa sobe para 63,3%.
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