Nesta coluna, João Paulo Lotufo, a respeito de uma mensagem que recebeu, tece considerações sobre a diferença entre a ciência enquanto pesquisa e a que é feita na prática, nos moldes do seu programa Dr. Bartô e os Doutores da Saúde. “Recentemente, recebi o anúncio de uma live da doutora Júlia Gusmões, que defendeu sua tese de doutoramento sobre a necessidade de programas de prevenção serem avaliados cientificamente, para que se possa mensurar sua eficácia, sua efetividade e também a sua fidelidade. A grande dificuldade é como nós, pesquisadores, cientistas, professores universitários, temos que fazer chegar à população nosso conhecimento e, principalmente, na minha área, o conhecimento do malefício das drogas. Ao mesmo tempo que eu vi num cartaz anúncio de uma festa onde a bebida alcoólica está anunciada como liberada a festa toda, estilo open bar, eu vejo pessoas que trabalham para tornar a ciência mais acessível à população”. Segundo ele, é muito difícil avaliar a eficácia desse tipo de trabalho, em que o intuito é levar o conhecimento aos cidadãos de forma direta, como é feito no estilo Dr. Bartô. “Atualmente vamos às cidades, treinamos equipes no que chamamos de aconselhamentos breves, onde, por poucos minutos, podemos aconselhar jovens sobre o risco da droga.”
Dr. Bartô e os Doutores da Saúde
A coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, com o professor João Paulo Lotufo, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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