Velocidade da largada define maior distância em prova de salto

Para que o público acompanhe melhor os jogos olímpicos, Santiago apresenta análise das principais modalidades, começando pelas provas de salto

 23/07/2021 - Publicado há 3 anos

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Os Jogos Olímpicos de Tóquio começam esta semana e o professor Paulo Roberto Santiago decidiu apresentar aspectos interessantes das modalidades olímpicas para que o público possa acompanhar melhor suas competições favoritas. E nesta edição da coluna Ciência e Esporte, Santiago analisa as provas de salto em distância e salto triplo, homenageando Nelson Prudêncio, atleta de salto triplo medalhista olímpico e professor na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Para a análise, o professor Santiago tomou como base uma pesquisa de biomecânica do salto realizada pela professora Jerusa Petróvna Resende Lara, da Universidade do Paraná (UFPR), e estudos e relatórios disponíveis no site do World Athletics, órgão mundial de atletismo.

Santiago explica que, para o atleta alcançar uma grande distância horizontal no salto, é importante que o indivíduo tenha uma alta velocidade no momento da largada. Isso porque, dentre todas as variáveis físicas possíveis para obter a maior distância no salto, a velocidade de largada oferece mais vantagens ao atleta, ao invés de focar em um salto de angulação de 45º (ângulo que oferece alcance horizontal máximo).

Com essas informações, adianta o professor, é possível que qualquer atleta amador possa analisar um salto. Basta “um software de análise instalado em um celular para realizar uma análise mais simplificada do salto”.

Os ouvintes podem participar da coluna Ciência e Esporte, sugerindo temas ou enviando questões para as próximas edições pelo e-mail ou através de comentários no canal da coluna no YouTube. A única restrição é que sejam temas relacionados à ciência e esporte.

Ouça no player acima a íntegra da coluna Ciência e Esporte.


Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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