Nesta edição do programa História do Rock, o professor Mario De Vivo fala sobre os universos paralelos do rock e continua a mostrar o rock brasileiro pós década de 1980.
As novas gerações que se identificam com o rock, ouvem músicas similares e criam músicas com pegadas semelhantes em países mais diferentes possíveis. A questão de um fenômeno mundial cultural é interessante, porque as culturas são sempre regionais, refletem uma situação adaptativa regional de uma sociedade, de um povo ou de uma etnia.
Talvez o aspecto mais importante é que o globalismo e o nacionalismo não começam na política, mas sim na cultura que, primeiro, faz cada um se identificar com um grupo social e se há um fenômeno cultural mundial que atravessa fronteira, as pessoas que se identificarem com isso passam a pertencer a novos grupos sociais. “A cultura é a alma da nossa identidade, a política é a exigência econômico-militar da identidade”, afirmou.
O rock está em toda parte foi e é o arauto dos novos tempos. “Exploramos o rock brasileiro de forma ampla, vimos suas várias fases e que o rock brasileiro está inserido num contexto de mudança cultural global, numa tendência globalizante da cultura”, concluiu.
Ouça no link acima a íntegra do programa História do Rock.