O fundamentalismo religioso e o conservadorismo contra as religiões africanas

Dilma de Melo e Silva fala sobre o ensino das culturas negra e indígena e suas interseções com o conhecimento científico

 12/08/2019 - Publicado há 5 anos
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No Diversidade em Ciência, o professor Ricardo Alexino Ferreira entrevista a socióloga Dilma de Melo e Silva, professora decana do Departamento de Comunicações e Artes da ECA USP e do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Integração da América Latina (Prolam-USP).
Durante a entrevista, Dilma fala sobre as leis 10.639 e 11.645, que tratam do ensino da história da África e das culturas afro-brasileira e indígena, respectivamente. Também aborda como o fundamentalismo religioso e o conservadorismo têm acirrado a discriminação e a violência contra as religiões de matriz africana no Brasil. “Isso tem criado diferentes empecilhos na aplicação efetiva das leis, além do racismo”, afirma.

Dilma estuda há décadas as questões étnicas, principalmente africanas e afro-brasileiras. É livre-docente com a tese Arte afro-brasileira: origens e desdobramentos e doutora com a tese Os bijagós da Guiné-Bissau: subsídios para o estudo da transformação econômica tradicional e seus impactos culturais, sendo as duas pesquisas desenvolvidas na USP. No mestrado, elaborou a dissertação A sociologia e o terceiro mundo, na Uppsala Universitet, na Suécia. Em 2008, fez o pós-doutorado na Kyoto University, no Japão.

É autora dos livros Por entre as Dórcades Encantadas: os Bijagó da Guiné-Bissau (Terceira Margem, 2007); Makiguchi em Ação – Educando para a Paz (BSG do Brasil, 2001), dentre outros. O Diversidade em Ciência é um programa de divulgação científica, voltado para as ciências das diversidades e direitos humanos, e vai ao ar toda segunda, às 13 horas, com reapresentações às terças-feiras, às duas horas da manhã e aos sábados, às 14 horas, com direção e apresentação do jornalista, professor da USP e membro da Comissão de Direitos Humanos da USP, Ricardo Alexino Ferreira, e operação de áudio de João Carlos Megale.

O programa é gravado nos estúdios do Departamento de Comunicações e Artes/Educomunicação, da ECA-USP. A Rádio USP pode ser sintonizada em 93,7 MHz/SP ou pelo link http://www.radio.usp.br/?page_id=5404

 


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