O Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-Cell), da USP, lançou o primeiro grande banco de genomas só de brasileiros. O banco é composto pelo sequenciamento completo do genoma de 1.324 idosos moradores da cidade de São Paulo, em proporção representativa à dessa população na cidade.
O banco já melhorou o diagnóstico das doenças genéticas em pacientes brasileiros e agora permite investigar com precisão as mutações genéticas – ou variantes, como os cientistas falam – que acontecem com mais frequência em nosso país.
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O segredo da longevidade
Mayana Zatz e Michel Naslavsky, geneticistas do CEGH-Cell, explicam a novidade. A ideia é abrir linhas de pesquisas para analisar os milhares de dados armazenados.
Algumas perguntas a serem respondidas: por que algumas pessoas vivem mais e outros vivem menos? Doenças genéticas são as mesmas na população do Brasil e de outros lugares? O diagnóstico de brasileiros precisa de novos parâmetros?
O CEGH-Cel é financiado pela Fapesp.