Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 67% da população brasileira não sabe que tem taxas altas de colesterol. A cardiologista da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (Incor-HC-FM) da USP, Viviane Giraldez, explica que novos estudos levaram a uma meta mais rígida para pacientes de muito alto risco. Agora, o limite é de 50 miligramas por decilitro.
A maior agressividade da taxa do LDL (colesterol ruim) é voltada para pacientes que já sofreram com infarto ou AVC. Pacientes de risco, como hipertensos e fumantes, devem apresentar 70 miligramas por decilitro. Já aqueles sem tais fatores não podem ultrapassar 130 nessa métrica.
A médica alerta para a importância de uma avaliação anual das taxas e da necessidade de alimentação saudável e exercício físico para afastar riscos. Ela também esclarece pontos sobre o tratamento das altas taxas de colesterol em crianças.
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