Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são os maiores desafios dos sanitaristas

O professor da Faculdade de Médica da USP Moisés Goldbaum explica que o exercício da profissão está voltado para políticas de saúde pública

 10/06/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 02/08/2016 as 12:41
Foto: USP Imagens
Foto: USP Imagens

Você sabe o que faz um sanitarista? Para entender melhor essa profissão, o programa “Abrace uma Carreira”, da Rádio USP, entrevistou o médico sanitarista Moises Goldbaum, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Apesar de ser comum a associação entre sanitaristas e área da saúde, o professor explica que muitos outros profissionais podem exercer a carreira, como engenheiros, arquitetos, cientistas sociais, entre outros.

“O sanitarista tem uma atividade ampla que engloba  as coletividades humanas”, disse Goldbaum.  Exemplos da atuação na profissão são a organização e o planejamento dos serviços de saúde. “Os sanitaristas participaram  da organização e criação do Sistema Único de Saúde, política de saúde na qual a população teve acesso à saúde de maneira universal, ou seja, atendimento integral a qualquer pessoa”, conta o médico.

Outra área é o estudo de epidemiologias, que acompanha a frequência, a distribuição e os motivos de eventos relacionados à saúde em determinadas populações. Segundo o professor, o problema que o Brasil e outros países estão enfrentando com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti  é um exemplo de monitoramento epidemiológico feito pelos sanitaristas.

“Fazer o levantamento do que está acontecendo, propor medidas para sanar epidemias de dengue, chikungunya e zika são atribuições do sanitarista. Ele deve monitorar e identificar como ocorre a epidemia e oferecer subsídios para controle ou erradicação”, explica Goldbaum.

Além das epidemias, o sanitaristas também acompanham doenças crônicas e do trabalho, atividades sanitaristas, entre outras. Confira o programa “Abrace uma Carreira” na íntegra, com entrevista da jornalista Miriam Ramos:

 

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