.
Comemorando uma década de existência, o X Seminário RITe será realizado entre os dias 23 e 27 de setembro, no Atelier Caetano Fraccaroli, localizado na Cidade Universitária, Butantã, São Paulo, e também no Edifício Vilanova Artigas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. O evento deste ano conta com uma novidade: uma oficina que será realizada no prédio do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de inscrição (exceto para as oficinas, que têm número limitado de vagas disponíveis e emissão de certificado). A programação completa pode ser conferida neste link.
O evento anual é promovido pelo grupo de pesquisa Representações: Imaginário e Tecnologia (RITe), ligado à FAU e formalizado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua 10ª edição propõe um debate sobre os aspectos teórico-conceituais e as experimentações metodológicas no campo dos imaginários em suas mútuas interferências com a tecnologia e as representações em arquitetura e urbanismo, em diálogo com outras áreas do conhecimento. Com o objetivo de disseminar os projetos em andamento e resultados recentes de investigações relacionadas ao tema, o evento reunirá pesquisadores brasileiros e estrangeiros associados às diferentes linhas de pesquisa do grupo, sendo aberto à participação do público.
Para Artur Rozestraten, coordenador do RITe e professor da FAU, a relevância dos seminários anuais pode ser expressa em duas dimensões, uma interna e outra externa ao grupo de pesquisa. “Existe essa condição de reconhecimento interno de quais são as questões que estão na pauta do grupo neste momento”, diz. Como exemplo disso, ele cita as investigações que estão sendo realizadas e as transições que os membros estão fazendo entre os diferentes níveis da formação acadêmica (da graduação para a pós-graduação, entre outros).
“Uma outra dimensão da importância dos seminários anuais é que o evento dá notícias à sociedade e à comunidade acadêmica interna e externa sobre suas atividades científicas: quais são as investigações que estão em andamento, quais são os temas de interesse, quais são as iniciativas práticas que estão sendo realizadas; então o seminário possibilita essa difusão científica dentro e fora da Universidade de São Paulo”, explica.
Projeto Arquigrafia
Rozestraten afirma que o grupo de pesquisa e, consequentemente, os seminários RITe surgiram do Arquigrafia, atualmente, projeto temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e coordenado por ele na FAU desde 2008. Segundo ele, esse projeto participou de todas as edições dos seminários RITe. “O Arquigrafia, a cada edição do evento, tem a chance também de se olhar a partir de perspectivas externas. Então, o projeto recebe contribuições inestimáveis de pesquisadores que não necessariamente estão diretamente vinculados ao projeto, mas que participam do seminário, discutem o andamento do projeto, fazem sugestões e, eventualmente, a partir dessas interações é que o desenvolvimento do Arquigrafia vai encontrando seus horizontes”, destaca.
A pesquisadora tanto do RITe quanto do Arquigrafia Jéssica Carvalho conta que participa dos seminários desde a segunda edição deles, em 2016, com uma pausa entre 2018 e 2020. De acordo com ela, esse tipo de evento é “uma ótima oportunidade para acompanhar a produção dos colegas e pensar em novas possibilidades dentro do campo de estudos das representações, imaginário e tecnologia”.
O X Seminário RITe é gratuito, aberto ao público e requer inscrição apenas para participação nas oficinas, que têm número limitado de vagas disponíveis e geram emissão de certificado. A programação completa e mais informações estão neste link.
Para acompanhar as atividades do RITe e do Arquigrafia, siga instagram.com/rite.usp e instagram.com/arquigrafiafau.oficial.
.
*Texto: Ana Beatriz Tuma, bolsista da Fapesp e pesquisadora colaboradora da FAU