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Foto: 123RF
Conteúdos disponíveis em canais da USP orientam sobre a prevenção ao câncer de mama
No mês de conscientização sobre o câncer que mais atinge as mulheres, vídeos, podcasts e textos de pesquisadores da USP ajudam a informar sobre prevenção e tratamento da doença
Os esforços de conscientização da população, principalmente da mulher, sobre a prevenção ao câncer de mama são retomados todos os anos no mês de outubro, no chamado Outubro Rosa, movimento nascido na década de 1990 nos Estados Unidos e consagrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com origem em causas genéticas ou pelos hábitos de vida, o câncer de mama ultrapassa 60 mil casos por ano no Brasil e nos últimos anos, com a pandemia, o número deve ter uma elevação já que a realização de exames preventivos ficou prejudicada. Por isso, as campanhas alertam para a retomada da mamografia, que é a principal aliada da mulher contra a doença. Ela não vai prevenir o aparecimento do câncer, mas faz o diagnóstico num momento em que a doença é inicial e tem maior chance de cura.
Os especialistas orientam que prestar atenção no próprio corpo, independentemente de manter a rotina dos exames, é fundamental. Além disso, se surgir alguma alteração nas mamas, é necessário procurar atendimento para avaliar e investigar.
Confira a seleção de conteúdos do Jornal da USP que pode ajudar a entender, prevenir e tratar a doença:
O curso de Medicina da USP em Bauru criou uma série de vídeos com informações e dicas da especialista em Oncologia Mariane Nunes de Nadai, que é professora e médica assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP. Os vídeos curtos dão orientações básicas para as mulheres se cuidarem, como por exemplo na abordagem sobre a importância da mamografia. Os vídeos fazem parte do programa De bem com a saúde, disponível no canal da TV USP Bauru no YouTube.
Clique no player para ver um dos vídeos e nos links abaixo para conferir outros vídeos:
O Grupo Genoma USP elaborou uma série de três vídeos para esclarecer o público sobre questões relacionadas à genética do câncer de mama. Os vídeos abordam como andam os estudos sobre a busca por causas genéticas para o câncer de mama, se o câncer de mama pode ser hereditário e como este tipo pode ser identificado a partir da suspeita clínica até chegar aos testes genéticos.
Clique nos players a seguir para saber mais.
Podcasts abordam prevenção e tratamento
Sedentarismo é um dos maiores fatores de risco de câncer de mama
O professor José Carlos Farah reforça a importância de se ter bons hábitos o ano todo para prevenir doenças, inclusive o câncer de mama. Isto inclui a prática regular de atividade física, o controle do estresse e uma boa alimentação. Ele cita um artigo publicado na Nature, que mostra que o sedentarismo é responsável por mais mortes por câncer de mama, quando comparado a outros fatores de risco.
Meia hora de caminhada diária pode evitar câncer de mama
Segundo o professor José Carlos Farah, uma caminhada diária de meia hora por dia já é suficiente para poupar uma vida em cada dez que viriam a óbito pela doença. “A inatividade favorece a formação da doença devido à liberação excessiva de estrógeno, que estimula a formação desordenada das células; ao se exercitar, o sistema endócrino e a produção de hormônios são regulados”, afirma.
Alimentos ultraprocessados aumentam risco de câncer de mama
O médico, ginecologista e pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, Alexandre Faisal, falou sobre uma pesquisa francesa que relaciona o tipo de dieta e a ingestão de alimentos ultraprocessados com o risco de câncer de mama. O experimento acompanhou mais de 100 mil participantes, cuja idade média era de 42 anos, de 2009 a 2017, e teve como resultado que a ingestão desse tipo de alimento se associou com o aumento global, em 12%, do risco do câncer de mama.
Boa recuperação após retirada de câncer de mama depende de cuidados especiais e amparo emocional
No podcast Saúde Sem Complicações a professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, Marislei Sanches Panobianco, fala sobre as orientações no pós-operatório de câncer de mama e sobre cuidados essenciais, principalmente nos primeiros dias, para uma boa recuperação, e também para evitar complicações futuras.
Rastreamento de câncer de mama tem que começar aos 40 anos
O Jornal da USP no Ar destacou a preocupação com a ineficácia do rastreamento da doença no País e conversou com José Roberto Filassi, chefe do Setor de Mastologia da Divisão de Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina (FM) da USP.
Teleatendimento na pandemia foi essencial para manter tratamento do câncer de mama
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, Laura Testa, médica responsável do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, explica que muitas mulheres deixaram de receber os resultados ou de fazer os exames por conta da pandemia, mas alerta que não se deve atrasar o diagnóstico de algo que pode ser detectável numa fase com chance de cura maior.
Sobreviventes do câncer de mama remam por reabilitação e vida plena
O Ciência USP conversou com a médica fisiatra Christina May Moran de Brito, coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que trouxe ao Brasil o Remama, um programa de reabilitação de pacientes que passaram pelo tratamento quimioterápico e cirúrgico e têm no remo uma ferramenta de fortalecimento muscular, de combate à reincidência da doença e diminuição de linfedema (inchaços nos braços).
As remadoras que participam do Remama ajudam a desconstruir o mito de que pacientes após o tratamento não poderiam fazer grandes esforços físicos, nem carregar peso do lado em que sofreram a mastectomia parcial ou total para a retirada do câncer. Remar faz bem à saúde física e eleva a autoestima das mulheres sobreviventes de câncer de mama. Clique no player para conferir o áudio.
O Centro de Diagnóstico por Imagem das Mamas do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP (Cedim Inrad HCFMUSP) tem um canal no Youtube com o objetivo de transmitir reuniões científicas semanais com discussões de temas atuais, teses e trabalhos apresentados em congressos.
Os vídeos possuem linguagem médica e científica e são interessantes para quem busca as últimas pesquisas sobre o tema. Alguns dos assuntos abordados são, por exemplo, as alterações mamárias e endócrinas nos transgêneros femininos, densidade mamária (análise da associação entre densidade patológica e mamográfica) e falsos positivos da mama (lesões benignas que simulam achado suspeitos).
Confira todos os vídeos no Canal Mama Inrad do Youtube neste link.
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