Por quem os sinos dobram

Marília Fiorillo manifesta sua indignação diante das “violações sistemáticas dos direitos humanos e da Convenção de Genebra” a que se assiste no Oriente Médio

 03/11/2023 - Publicado há 1 ano     Atualizado: 06/11/2023 às 9:15
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Diante do terror, crueldade e impunidade a que assistimos há quase um mês no Oriente Médio, das violações sistemáticas dos direitos humanos e da Convenção de Genebra, do uso de armas químicas ilegais por Israel, como bombas de fósforo branco (confirmado na terça pela Anistia Internacional), da destruição deliberada de hospitais e ambulâncias palestinos, do cerco da fome e sede, dos milhares de desabrigados ou encurralados por um deslocamento forçado, da morte de cerca de 11 mil civis (entre eles cerca de 8.700  palestinos, sendo que 40%, 3.500, são crianças) e diante da denúncia recente da Unicef de que, agora, mais de 420 crianças em Gaza são diariamente mortas ou gravemente feridas pelos bombardeios israelenses, pediríamos um minuto de silêncio.

Aos indiferentes ou àqueles cegos pela propaganda falsa ou por atavismos fica o poema de John Donne (1572-1631):

“A morte de um homem me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, nunca tente saber por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti”.


Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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