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O Brasil é uma referência no combate ao consumo de cigarros. As campanhas realizadas no País, impulsionadas pela lei que proíbe o fumo em locais fechados, fez com que ocorresse uma redução de 30% para 9,8% de fumantes através de políticas apoiadas por ONGs e pela sociedade civil.
Entre as políticas implementadas estão: o aumento do preço dos cigarros, a retirada da propaganda de cigarros da mídia, uma legislação forte, com punição para quem fuma em ambientes fechados, e tratamento e medicação gratuitos à população.
Os ambientes livres 100% da fumaça de cigarro reduziram a mortalidade infantil no Brasil. O tabagismo passivo está relacionado a várias doenças respiratórias em crianças, assim como com a síndrome da morte súbita na infância.
O Estado de São Paulo ficou livre do fumo em ambientes fechados em 2009, mas o Brasil apenas em 2014. A implementação da lei nesses anos impediu a morte de 15 mil crianças com idade inferior a um ano, ou seja, a redução da mortalidade infantil.
João Paulo Lotufo, através do projeto Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, foi convidado pelo Ministério da Saúde para representar o Brasil em webinar convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para discutir o controle do tabaco como finalidade de melhorar a saúde e o desenvolvimento infantil.
Segundo a Fiocruz, 34% dos fumantes brasileiros declararam ter aumentado o consumo de cigarros durante a pandemia de covid-19, condição associada à deterioração da saúde mental dos tabagistas, com pioras dos quadros de depressão, ansiedade e insônia.
Dr. Bartô e os Doutores da Saúde
A coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, com o professor João Paulo Lotufo, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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