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O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevedo, anunciou que deixará o cargo um ano antes da conclusão do seu mandato. A decisão se deve à paralisia em que se encontra a OMC, muito em razão das intensas disputas comerciais entre EUA e China, as quais contrariam as regras da entidade, que ficou à margem nesse duelo entre as duas grandes potências, que se valeram de medidas protecionistas e sanções comerciais.

Em sua análise da situação a que ficou relegada a OMC, o professor Alberto do Amaral traça um breve perfil da entidade, que teve papel importante no mundo globalizado, mas que foi perdendo, progressivamente, a capacidade de atualizar a sua agenda temática. Para complicar as coisas, os EUA se recusaram a endossar o nome de um dos três integrantes do órgão de apelação da OMC.

“Havendo a paralisia do órgão de apelação e havendo a paralisação das negociações comerciais e o isolamento da OMC por parte dos Estados Unidos e da China […] nós vivemos um momento extremamente perigoso para países em desenvolvimento, como o Brasil.” O colunista lamenta o atual estado de coisas e diz ser “preferível um mundo regulado por regras do que um mundo gerido pelo poder”.

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna.

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