Das muitas questões icônicas que alarmam este começo de ano, a mais importante preocupação continua sendo: a economia permanece global, com interdependência crescente entre os mercados, ou vamos novamente naufragar na esfera sempre instável da geopolítica econômica? Nos últimos anos, ganhou força a ideia de que o mundo se tornou mais polarizado, a começar do que seriam rupturas irreversíveis nas relações entre a China e os Estados Unidos. Para alguns economistas, a China ocupa um lugar simbólico, que antes pertencia à União Soviética.
Gillian Tett, uma antropóloga que se tornou uma das mais importantes vozes no debate econômico, acredita que as chances de uma reversão da tendência globalizante são reais.