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Jornal da USP: Um retrato diário da produção da Universidade

Sua função é informar como a USP contribui para o desenvolvimento do País

 22/12/2022 - Publicado há 2 anos

Texto: Editores

Arte: Simone Gomes

Nossa última edição de 2022, que fica no ar de hoje até o próximo dia 5 de janeiro, publica em destaque uma ousada cobertura do Jornal da USP, a reportagem Entre sapos cantantes e bromélias gigantes: Cientistas descobrem novas espécies em montanhas desconhecidas da Amazônia, que relata a pioneira expedição à desconhecida Serra do Imeri, sob o comando do professor Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências da USP e com o apoio logístico do Exército brasileiro.

A reportagem é um exemplo da postura editorial do Jornal da USP, empenhado em transformar-se num eficiente órgão de divulgação das amplas atividades e contribuições da USP para o desenvolvimento do País.

Seu público-alvo ultrapassa os muros dos oito campi da Universidade espalhados pelo Estado de São Paulo. É principalmente a sociedade, a paulista e a brasileira, para reafirmar diariamente a importância e contribuições fundamentais das suas atividades de pesquisa, ensino, cultura, extensão e inclusão social para o progresso brasileiro.

Novos espaços foram abertos

Ao longo de 2022, o Jornal da USP também ampliou e diversificou sua cobertura da vida uspiana. Abriu a sessão Articulistas do Jornal da USP, em que quarenta pesquisadores da Universidade foram convidados a expor suas ideias mensalmente ao público para enriquecer o debate coletivo, fortalecendo uma contribuição que voluntária e periodicamente vários outros já o fazem. Criou a editoria de Diversidade, que visa dar maior visibilidade, como o seu próprio nome diz, à atual variedade de origens e culturas do alunado da USP e todo o seu potencial. Publicações da nova editoria foram os especiais Há quase 20 anos uma lei na educação tenta mudar o quadro do racismo no Brasil Agora sou a voz do meu filho, estudo mostra maternidade ativista como ferramenta de justiça.

editoria de Universidade, além da já vasta cobertura das múltiplas atividades do dia a dia da USP, deu amplo e detalhado espaço à reinauguração do Museu do Ipiranga, após anos de trabalhosa restauração. Uma das reportagens sobre o tema foi Conheça as exposições que você vai encontrar na reabertura do Museu do Ipiranga. O museu foi um dos destaques no ano em que a comunidade uspiana voltou às atividades presenciais, com entusiasmo, recuperando a tão necessária convivência universitária. A editoria divulgou, com detalhes, também, o Enem-USP, uma novidade no tradicional vestibular da USP.

Na editoria de Ciências, várias matérias se destacaram, como Vírus de alta letalidade ressurgindo no Brasil após 20 anos é investigado pela USPDa concepção ao envase, o Brasil pode desenvolver as próprias vacinas?Parece história de filme: trabalho de intérprete de aluno da USP no tribunal ajuda a inocente haitiano. Destaca-se, também, a recente reportagem Recheados de “carbono azul”, manguezais ganham destaque no combate às mudanças climáticas. Essas e outras foram reportagens que, na sua diversidade, mostraram o potencial da ciência brasileira.

O bicentenário da Independência

Como o ano era 2022, o Jornal da USP deu significativas contribuições para a cobertura do bicentenário da Independência, além da cobertura da reinauguração do Museu do Ipiranga. Deu espaço significativo ao amplo e reflexivo seminário USP Pensa Brasil, que debateu os desafios do País, e ao programa Eixos Temáticos, que apontou caminhos para o desenvolvimento. Publicou, semanalmente, os artigos do Ciclo 22, uma rememoração produzida pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP.

editoria de Cultura do jornal produziu artigos sobre o Modernismo, como 1922: Os cem anos da Semana de Arte Moderna e Uma semana que dura para sempre, tema que tanto marcou 1922, com influências que permanecem até os dias de hoje. Merecem destaque, também, as reportagens Os caminhos e descaminhos da educação no Brasil Quando Saramago se preparava para ser Saramago.

A Revista USP também deu sua contribuição para as comemorações do bicentenário da Independência publicando quatro edições especiais, com reflexões sobre economia, cultura e sociedade, política e ciência e tecnologia, cada uma delas sob a curadoria de renomados professores da USP – Hélio Nogueira, Maria Arminda do Nascimento Arruda, José Álvaro Moisés e Glauco Arbix.

Abrindo uma nova fronteira, o Jornal da USP, em parceria com a Rádio USP, fez uma cobertura especial internacional. Ester Gammardella Rizzi, professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, especializada em temas constitucionais, reportou, diretamente do Chile, a votação da proposta de nova Constituição para o país, que substituiria a deixada pelo governo Pinochet, mas que não foi aprovada no plebiscito a que foi submetida. O processo continua e Ester Rizzi o acompanha de perto, mesmo do Brasil.

A criatividade da editoria de Arte

Registre-se o excelente trabalho da editoria de Arte, que, com sua criatividade, ressalta a qualidade das reportagens publicadas no Jornal da USP. São exemplos: Os desafios para o jornalismo científico no Brasil e Cientistas buscam genes de resistência a antibióticos no borrifo das baleias.

A Rádio USP colabora ativamente com o Jornal da USP, nele publicando diariamente, principalmente via editoria de Atualidades, suas reportagens radiofônicas de maior interesse público, sendo um exemplo disso a série Mulheres e Justiça. A rádio passa por transformações e o destaque, no momento, vai para sua nova plástica, com a criação de vinhetas, spots e toda uma ambientação sonora – e a inclusão de poesias na programação. Novas e significativas mudanças já estão sendo desenhadas e programadas para incluir mais novidades na sua grade de programação, a partir de março de 2023.

Entraremos em 2023 redobrando nossos esforços para oferecer aos leitores e ouvintes um noticiário cada vez mais amplo e diversificado sobre o que e como a Universidade de São Paulo deve e pode oferecer ao desenvolvimento da sociedade brasileira.


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