Natássia Vieira, pós-doutora pela USP e pela Universidade de Harvard, foi a principal pesquisadora do artigo que aponta um novo caminho para o tratamento da distrofia de muscular de Duchenne. Ela conta o passo-a-passo das investigações feitas durante mais de 8 anos no Brasil e nos Estudos Unidos, além do raciocínio que foi usado para chegar à descoberta do gene Jagged1 como o fator de diferenciação entre os cães que aparentam distrofia muscular e os dois cães do grupo que não aparentam a doença.
Revela também um ponto frustrante: outro gene investigado pelo grupo e que, depois de dois anos de experimentos, mostrou ser o gene errado.
Leia também neste especial sobre distrofia de Duchenne:
- Ringo e Suflair mostram caminho para proteção contra distrofia muscular
- Mayana Zatz: a escolha de cães como modelos e o esforço da pesquisa
- Sergio Verjovski-Almeida: a procura pelos genes ativos nos cães especiais
- Louis Kunkel: a década dos tratamentos
- Yuri Moreira: o microarray e a primeira constatação da pesquisa
- O Centro do Genoma Humano da USP e os 50 anos de estudo da distrofia muscular
- Infográfico: descobrindo o papel do gene Jagged 1