No Brasil, raiva canina está controlada, mas em bovinos permanece alta

Contágio de humanos por morcegos também está em alta. Marcos Bryan Heinemann, professor da FMVZ, explica a situação no País

 24/10/2019 - Publicado há 5 anos
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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou, recentemente, dados que apontam o controle da raiva em humanos na América Latina, contágio feito, principalmente, por conta da mordida ou arranhadura de animais domésticos como cães e gatos. A meta é que, até 2020, não haja nenhum caso identificado nos países que a compõem.

Entretanto, os animais domésticos não são os únicos que podem adquirir tal vírus, que atinge a todos os mamíferos. Dados levantados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontaram que, só em 2018, foram registrados 785 casos de raiva em bovinos.

O professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, Marcos Bryan Heinemann, explica melhor como acontece o contágio desses animais e fala sobre formas de tratamento. Ele também afirma que, apesar de o contágio de animais domésticos estar mais controlado no País, casos diferentes de transmissão do vírus a seres humanos vêm aumentando.

Por exemplo, a transmissão feita por morcegos, hematófagos ou não, que, segundo Heinemann, está em alta em Estados do Norte do País.

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