O fato de a infecção ocasionada pelo Mycoplasma genitalium ser, na maioria das vezes, assintomática faz com que uma parcela dos infectados desconheça a enfermidade e, consequentemente, não procure ajuda médica.
Nesse contexto, esses indivíduos podem acabar transmitindo, involuntariamente, o agente infeccioso para seus respectivos pares por meio das relações sexuais.
Em face de uma preocupação global frente ao aumento da resistência bacteriana, tanto pelo caráter silencioso relatado quanto pelo uso incorreto de medicamentos, o assunto ganhou destaque nos últimos meses.
“Embora a infecção não seja muito prevalente, ela tem a possibilidade de se tornar um problema de saúde pública, se o número de pessoas que venham a se infectar com esses isolados resistentes aumentar muito”, relata o professor Aluisio Segurado, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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