Avanços tecnológicos não beneficiam a todos indiscriminadamente

Segundo Glauco Arbix, o impacto dos avanços tecnológicos ainda precisa ser mais bem compreendido para que todos possam ganhar

 22/10/2018 - Publicado há 6 anos

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Glauco Arbix comenta em sua coluna a respeito do recente relatório do Banco Mundial sobre a situação da economia mundial, e as condições em que vivem as pessoas do planeta. A conclusão não é nada animadora, pois, apesar dos avanços tecnológicos, cerca de 11% dos habitantes da Terra – algo em torno de 700 milhões de habitantes – vivem com menos de US$ 2 por dia, isto é, menos de R$ 8 por dia. A conclusão a que se chega é a de que os avanços tecnológicos “não estão se orientando para melhorar as condições de vida de todos”.

“Tanto os indicadores econômicos do Banco Mundial quanto o relatório sobre pobreza e prosperidade mostram que, na verdade, a inteligência artificial e a automação são atividades muito pouco compreendidas, ou seja, a universidade, os pesquisadores precisam se debruçar e se dedicar ainda mais para a gente entender os impactos dessas inovações no mundo do trabalho e na vida das pessoas”, diz o colunista. Entre as mazelas por ele apontadas, estão a concentração de renda, que continua cada vez maior, e a pobreza extrema, que tem uma presença marcante. De acordo com ele, inovação tecnológica é muito bom, mas é preciso que se pense como fazer dela um instrumento para uma vida melhor. Daí a importância das universidades.

Acompanhe a íntegra da coluna Observatório da Inovação pelo link acima.


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