O professor José Eli da Veiga dá sequência à sua série de comentários sobre a Agenda 2030, voltando a argumentar sobre a necessidade de substituir o PIB (Produto Interno Bruto) por uma outra medida que não seja estritamente econômica e que possa tornar-se um objetivo mais abrangente. De acordo com o professor, o novo indicador não se deve pautar somente pelo desempenho da economia, embora o aspecto econômico seja importante, razão pela qual poder-se-ia adotar uma medida de consumo domiciliar. No entanto, há outras questões a serem consideradas, como as de aspectos sociais, nas quais se inclui a felicidade.
Em outro trecho de seu comentário, ele pergunta de que forma as questões ambientais poderiam reforçar os tópicos da Agenda 2030? O próprio Eli da Veiga admite ser essa uma questão complexa, uma vez que a primeira reação dos economistas foi achar que os problemas ambientais não têm preço. Seria necessário que houvesse medidas físicas, que pudessem ser mensuradas, como a questão do aquecimento global, por exemplo.