Muitas são as queixas sobre o tempo estar passando mais depressa. Hoje em dia, o ser humano tem a impressão de que 24 horas passam num “piscar de olhos” e os anos avançam cada vez com mais velocidade.
Tal dilema serve de base para diversos estudos astronômicos. Nas pesquisas, físicos buscam calcular a velocidade dos movimentos de rotação e translação da Terra para serem cada vez mais precisos nas definições de nossos períodos.
Por designação, tempo é a duração relativa das coisas, que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro. A explicação nos leva a concluir que o indivíduo tem muita influência sobre seus ciclos; além disso, sua percepção sobre os períodos é primordial para entendermos a passagem do tempo, adequando-se perfeitamente em indagações do ramo da psicologia.
Para debater o assunto, a Rádio USP conversou com o professor Roberto Dias da Costa, do Departamento de Astronomia da USP. Com ele, foi analisada a parte física, para descobrirmos se a Terra realmente está com seus movimentos mais acelerados a ponto de influenciar em nossa rotina.
Além da parte exata, também conversamos com o professor Ronald Ranvaud, do Instituto de Psicologia da USP. Especialista no tema, Ranvaud estuda a percepção do tempo, e a suposta “ilusão” de que este está passando mais depressa. Ouça acima o áudio das entrevistas: