Os volumes monstruosos de dinheiro usado em corrupção por empresas, a exemplo do que se viu na Petrobras e nas empreiteiras, como a Odebrecht, e que vieram à tona nas delações premiadas por conta das investigações da Operação Lava Jato, levantam uma questão: por que as auditorias independentes não conseguem detectar essa movimentação financeira criminosa nos balanços das empresas?
Outra questão relevante é por que os tribunais de contas dos Estados, muitas vezes, não detectam essa movimentação quando se trata de órgãos públicos?
Fomos ouvir o professor Amaury Resende, do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto. Ele explicou que a contabilidade das empresas não pode ser responsável, em sua totalidade, pelo não registros dessas movimentações financeiras. Ouça no link acima.